terça-feira, 31 de maio de 2016

SUS oferece tratamento para quem deseja parar de fumar

cigarrono

Depois de 22 anos como tabagista, a garçonete Eliete Alves da Costa Barros, 46 anos, decidiu que era hora de parar de fumar.
“Foi há 09 anos atrás que eu vi meu marido doente com problema no coração e decidi que era preciso tomar uma atitude. Fumar em casa estava prejudicando ele também.  Na época eu fumava duas cartelas e meia de cigarros todos os dias. Eu sentia muito cansaço e era um pigarro na garganta o tempo todo”, conta.
Quem fuma pode ficar dependente da nicotina, substância  tóxica presente no tabaco que provoca uma série de doenças graves e fatais, como vários tipos câncer e complicações cardiorrespiratórias.Essa dependência química causada pela nicotina do cigarro e outros produtos como cachimbo, charutos, narguilé e outros é reconhecida como doença pela Organização Mundial da Saúde desde 1997.  Além da nicotina, o alcatrão e o monóxido de carbono também são exemplos das cerca de 4.720 substâncias tóxicas existentes na fumaça do cigarro que trazem risco à saúde.
O tabagismo ainda pode provocar o desenvolvimento de outras complicações, como tuberculose, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata.
Tratamento
No Brasil, existe desde 2004 um tratamento para ajudar as pessoas que querem parar de fumar, mas não conseguem. O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades Básicas de Saúde e nos Hospitais. Foi com esse apoio do SUS que  Eliete colocou em prática a vontade que tinha de deixar o vício:

“Sempre digo que exige muita força de vontade de quem fuma, mas o empenho do pessoal do posto médico foi fundamental. Eles insistiram comigo e isso fez diferença. Eu comecei o primeiro tratamento, não dei conta e desisti. Na segunda vez só que consegui. Ia aos grupos toda semana e tomei o medicamento durante pouco tempo”, explica a garçonete.
O tratamento completo disponível no SUS envolve métodos que vão desde o aconselhamento até o uso de medicamentos. O tabagista terá acesso a informações, reuniões de apoio, consultas para acompanhamento da saúde e acompanhamento psicológico, se necessário. Caso haja a indicação de apoio medicamentoso, está disponível a terapia de reposição de nicotina, goma de mascar, pastilha e cloridrato de bupropiona. O uso de medicamentos é um recurso adicional no tratamento e deve ser usado, se possível, juntamente com os serviços de apoio, embora eficazes se administradas separadamente. O uso desses medicamentos pode dobrar as chances de um fumante parar de fumar, mas só devem ser usados com acompanhamento profissional.
As informações sobre os locais de atendimento e horários disponíveis de tratamento podem ser encontradas nas unidades de atenção básica e nos hospitais próximos de casa ou do trabalho. O Disque Saúde no número 136 também oferece informações sobre como parar de fumar.
Decisão
O primeiro passo para abandonar o tabagismo é decidir, de forma concreta, quando será o primeiro dia sem cigarro. É importante fazer dessa data uma ocasião especial, com uma programação agradável para conseguir se distrair e relaxar.  Evite tomar essa decisão em situações que, no geral, possam induzir naturalmente a fumar , como uma festa com os amigos fumantes ou situações onde estará estressado ou ansioso.
“Eu ia nas reuniões, me informava, buscava ir ao médico pra ver como estava a minha saúde. Um conselho que dou pra qualquer pessoa que queira parar de fumar é que tenham força de vontade! Busquem apoio, ajuda, para ter forças”, reforça Eliete. 
 
 Para mais informações sobre Como Deixar de Fumar acesse:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa-nacional-controle-tabagismo/tratamento-do-tabagismo
Gabi Kopko, para o Blog da Saúde

segunda-feira, 30 de maio de 2016

ONU Brasil lança Concurso de Vídeos de 1 Minuto “O Valente Não É Violento”, em defesa da igualdade de gênero, com inscrições até 30/9

O concurso é realizado pela ONU como parte da iniciativa regional O Valente não é Violento da campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
ONU Brasil lança Concurso de Vídeos de 1 Minuto “O Valente Não É Violento”, em defesa da igualdade de gênero, com inscrições até 30/9/
Inscrições seguem abertas até 30 de setembro de 2016

As Nações Unidas lançam um concurso de vídeos para estudantes do Ensino Médio e profissionais de audiovisual. O Concurso de Vídeos de 1 minuto: O Valente Não É Violento traz o tema: Como seria o mundo sem as imposições sociais em relação ao que é esperado de homens e mulheres? As e os vencedores do concurso terão seu vídeo exibido por canais da ONU Brasil durante os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, celebrados mundialmente de 25 de novembro a 10 de dezembro.
    O concurso é realizado pela ONU como parte da iniciativa regional O Valente não é Violento da campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
O objetivo do concurso de vídeos é celebrar o direito de todas e todos a uma vida plena e com dignidade – sem discriminações de gênero, raça, etnia e orientação sexual. A ação busca também estimular papeis sociais que empoderem as mulheres e meninas: nas escolas, na vida professional, na política, nos esportes, entre outros.
As pessoas interessadas podem concorrer enviando suas inscrições e vídeos até o dia 30 de setembro de 2016. As inscrições estão disponíveis em: www.ovalentenaoeviolento.org.br, na aba Concurso.
Os vídeos devem ter a duração máxima de 1 minuto e podem ser realizados nos mais diferentes formatos: minidocumentário, ficção, animação, sequência de fotos, textos ou desenhos, matéria jornalística, entre outros.

Campanha UNA-SE – A Campanha UNA-SE para Pelo Fim da Violência contra as Mulheres é um marco de ação integral para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todas as partes do mundo. Foi lançada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em fevereiro de 2008 com o objetivo de gerar mais consciência pública e aumentar a vontade política e os recursos designados a prevenir e responder à violência contra mulheres e meninas. Dessa forma, a iniciativa faz um chamado a governos, sociedade civil, meios de comunicação, setor privado, a jovens, homens e mulheres, a somar esforços para por fim à violência contra as mulheres e meninas.

O Valente não é Violento – O Valente não é Violento é uma iniciativa da ONU, vinculada à campanha UNA-SE Pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que tem como objetivo estimular a mudança de atitudes e comportamentos dos homens, enfatizando a responsabilidade que devem assumir na eliminação da violência contra as mulheres e meninas.
Em nossa sociedade, existe uma série de estereótipos de gênero –papeis sociais atribuídos a homens e mulheres- que são danosos e restringem a escolha e liberdade de cada um. Ao nascer, meninos e meninas são orientados a exercer papeis e a se comportar de determinada maneira. Isso acontece com a escolha da profissão, a expressão de sentimentos, o cuidado com os filhos e com a casa, as possibilidades de carreira no mercado de trabalho, entre vários outros fatores.
Dentre as ações da iniciativa no Brasil estão a realização de um currículo pela promoção da igualdade de gênero no Ensino Médio, o desenvolvimento de oficinas com caminhoneiros sobre masculinidades positivas e prevenção da violência contra mulheres e meninas, o enfrentamento da violência de gênero nas universidades, pesquisas sobre igualdade de gênero e masculinidades, campanhas durante a Copa do Mundo e oficinas sobre a igualdade de gênero para refugiados e refugiadas.

Informações à Imprensa:
Amanda Kamanchek Lemos, Coordenadora da iniciativa O Valente não é Violento
Email: amanda.lemos@unwomen.org
Isabel Clavelin, Assessora de Comunicação ONU Mulheres

sexta-feira, 20 de maio de 2016

O melhor país do mundo para as mulheres na política?

Foto da presidente Tsai Ing-wen
Tsai Ing-wen vai virar a primeira presidente mulher de Taiwan

Na sexta-feira, Tsai Ing-wen vai virar a primeira presidente mulher de Taiwan.
Esta nunca foi uma grande ambição para a ex-professora de direito apaixonada por gatos. Mas ela acabou se tornou, virtualmente, um exemplo único entre as líderes femininas do sudeste asiático.
Ao contrário da presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, da ex-presidente das Filipinas Corazon Aquino e da ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra, ela não está seguindo os passos de um pai, irmão ou marido que estava em uma posição de poder.
E isso não é incomum em Taiwan.
Facebook photo of Tsai-Ing wen with her cats
Participação de mulheres na política em Taiwan está acima da média

Muitas das políticas de Taiwan, incluindo a ex-vice presidente Annette Lu, a prefeita da cidade de Kaohsiung, Chen Chu, e a líder do partido Kuomintang, Hung Hsiu-chu, chegaram ao poder sem vir de uma família de políticos.
As mulheres também brilham no Parlamento de Taiwan, onde é comum ver imagens de mulheres liderando as discussões.
Após as eleições de janeiro, o país tem agora um recorde de 38% da casa composto por mulheres, o que coloca Taiwan à frente de países asiáticos, da média mundial de 22% e da maioria dos países no mundo, incluindo o Reino Unido, Alemanha e os EUA.
No Brasil, por exemplo, as mulheres compõem 10% da Câmara e 13% do Senado.
Mas então, por que apenas 4 dos 40 membros do gabinete de Tsai são mulheres?
A polêmica traz ecos da discussão despertada no Brasil pela ausência de mulheres no gabinete ministerial do presidente interino Michel Temer - que estariam representando mais de 50% da população do país.
Em Taiwan, o porta-voz do governo culpou a carência de mulheres experientes no partido, por este ter ficado fora do poder por muitos anos, e o fato de mulheres terem sido eleitas para outros postos. Ele também disse que algumas mulheres recusaram convites para o gabinete.
Líder do partido Kuomintang
A ex-candidata a Presidência Hung Hsiu-chu chegou ao liderança do partido do Kuomintang
 sem vir de famílai de políticos
Uma delas, a ex-ministra da Fazenda Ho Mei-yueh, de 65 anos, me disse que havia dedicado 33 anos de sua vida ao governo, colocando suas próprias necessidades em segundo plano enquanto também cuidava da família.
Agora, ela simplesmente quer um tempo para ela mesma. É a eterna questão do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, para muitas mulheres.
"Eu tinha que trabalhar e cuidar das crianças. A única pessoa que eu podia negligenciar era eu mesma", diz Ho. "Um homem da minha idade recusaria essa proposta? Homens, quando são jovens, não precisam dar tanto deles mesmo, porque a tarefa de tomar conta das crianças não recai sobre eles. Para muitos homens, o trabalho é a vida deles."
Mesmo assim, é tão natural ver mulheres na política em Taiwan que falou-se pouco do gênero de Tsai, a futura presidente.
Parlamentares em 2013
Discussões no Parlamento de Taiwan ficaram famosas

Mas, observando de perto, fica claro que cotas estão por trás dos relativos altos percentuais de mulheres na política em Taiwan. As regras eleitorais determinam que metade dos assentos reservados para as listas dos partidos mais votados devem ser preenchidos por mulheres.
Para es eleições distritais , essa cota para uma em cada quatro cadeiras nos conselhos locais.
"Está na Constituição que deve haver posições especiais para mulheres. Apenas países escandinavos adotaram políticas semelhantes. É certamente único na Ásia e em outras partes do mundo", diz Joyce Gelb, professora baseada em Nova York que estudou participação política as mulheres em Taiwan.
Gabinete em 2013
Gabinete de 2013; partido disse que teve dificuldades em indicar mulheres

Outros fatores ajudaram: o compromisso com a representação feminina mesmo nas primeiras décadas de existência da República da China (nome oficial de Taiwan), uma história de ativismo feminino, assim como uma sociedade com muitas mulheres educadas e profissionais que podem assumir posições de liderança, dizem pesquisadores.
Ao longo dos anos, o número de mulheres no Legislativo ultrapassou a cota, levando algumas pessoas a argumentarem que ela não seria mais necessária.
Photo of Chen Ting-fei, a lawmaker from the DPP
Contituição reservar vagas para mulheres no Legislativo
Mas o fracasso de Tsai em colocar mais mulheres no gabinete mostra que as cotas ainda são úteis para equilibrar a balança. Em eleições sem cotas, como para prefeito ou magistrados locais, a porcentagem de mulheres eleitas é de cerca de 15%. E há bem menos candidatas mulheres do que homens.
"Quando é uma disputa um a um, os homens tendem a se sair melhor por causa da sua experiência e conexões pessoais. Ainda não criamos as mulheres para ir para a política e o governo", diz Chen Man-li, diretora de uma aliança de grupos de mulheres e legisladoras recém-eleitas.
Tsai Ing-wen e membros do partido
Apenas 4 membros do novo gabinete são mulheres
Foto de Ho Mei-yueh
Ex-ministra da economia Ho Mei-yueh disse que deixou sua prórpia vida de lado quando trabalhava para o governo

Grupos de mulheres dizem não ter dúvidas de que ter mulheres na política faz diferença: é mais fácil aprovar lei favoráveis a mulheres, incluindo licença maternidade e cuidados de crianças.
Nathan Batto, pesquisador da Academia Sinica que estudou participação de mulheres na política, diz que, com cotas, os partidos dão mais atenção ao treinamento e desenvolvimento de mulheres na política.
Mas o maior desafio ainda é mudar a visão da sociedade para tornar possível que mulheres entrem e, mais importante, continuem na política, e com isso voltamos à questão do equilíbrio vida pessoal-trabalho.
Mãe e menino lendo livro em Taiwan
Pesquisador diz que mulheres precisa de apoia da família para entrar na política
"Mulheres enfrentam muitos obstáculos que os homens não enfrentam ao desenvolver sua carreira política", diz Batto. "Elas precisam do apoio da família e do marido. A aprovação do parceiro normalmente é mais automática para homens que para mulheres."
Taiwan está muito a frente de outros países, mas vale a pena notar que nenhuma das quatro mulheres mais importantes na política de Taiwan são casadas ou têm filhos.

MC Marcelly - Não Se Brinca Com Mulher

Não se brinca com mulher: funkeira cria música contra violência doméstica.

MC Marcelly lança o clipe Não se brinca com mulher para alertar sobre o crime de violência contra a mulher. A canção é uma homenagem à dançarina de funk morta pelo noivo.
Funkeira lança novo disco e aborda temas como assédio e violência contra a mulher. Foto: Reprodução/Facebook
       Funkeira lança novo disco e aborda temas como assédio e violência contra a mulher. Foto: Reprodução/Facebook


A funkeira MC Marcelly, de 23 anos, deu uma repagina na carreira e lança o clipe Não Se Brinca Com Mulher,que chama a atenção para a violência doméstica, além de prestar homenagem à ex-integrante do grupo Jaula das Gostosudas Amanda Bueno, que foi assassinada a tiros pelo noivo no Rio de Janeiro. A canção faz parte do disco Dona da Noite, que marca a estreia de Marcelly na Universal. 

Confira os shows no roteiro do Divirta-se


"Essa música é uma homenagem a Amanda, Bruna, Isabele e todas as mulheres que sofreram violência doméstica e humilhação moral e psicológica", explica a cantora. "A gente vive em um país muito machista, onde as mulheres são colocadas em segundo plano e não possuem os mesmos direitos que os homens", alerta.  

O disco Dona da noite é composto por 14 faixas, sendo dez inéditas. Nesse álbum, Marcelly incluiu o hitBigode grosso, que a projetou nacionalmente em 2014. A funkeira carioca começou a cantar aos 15 anos e diz que não imaginava um dia ter uma carreira. "Via vários CDs nas lojas e nunca pensei que estaria ali", relembra. O disco começou a ser produzido em janeiro. Somente em abril ocorreu o crime que levou à morte da dançarina Amanda Bueno. "Quando ouvi a canção estava muito recente e pensei logo nela, que era minha amiga, e decidi colocar a canção no CD", comenta. 

O novo show de Marcelly vai estrear em janeiro, no Rio de Janeiro, depois segue em turnê pelo Brasil. "Tenho muita vontade de conhecer o Recife. Adoro o sotaque de vocês", elogia.   

Relembre o caso de Amanda
A ex-integrante do grupo Jaula das Gostosudas Amanda Bueno foi assassinada a tiros dentro de sua casa, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no dia 16 de abril. Imagens de uma câmera de segurança da casa comprovaram que ela foi brutalmente assassinada pelo noivo, Milton Severiano, conhecido como Miltinho da Van. 

ENTREVISTA // MC Marcelly

Por que optou por abordar temas mais sérios nas suas letras?
Quis vestir essa camisa e resolvi apostar nessa música. Precisei pesquisar e me aprofundar no assunto. Fiquei horrorizada com os números e como as pessoas ainda não entendem que a lei (Maria da Penha) ampara a mulher que passa por situações semelhantes. Quero aproveitar que falo para muita gente e despertar uma conscientização para assuntos poucos comentados.

Você ou algum familiar já sofreu violência doméstica?
Não. Graças a Deus. Brigas toda família tem. Mas agressões e violência nunca aconteceram na minha casa. Eu vim de comunidade, a gente vê isso muito de perto. A violência em geral. Mas na época era muito nova. Hoje tenho consciência e quero contribuir para que as pessoas tenham direitos iguais, educação e uma vida digna. 

Canções de apelo social são mais difíceis de fazer sucesso? 
De certa forma sim. A gente nada na contramão. Pois o funk é muito alegre, uma música para cima e em clima de festa. Mas nesse novo CD queria incluir uma faixa sobre isso. Também tem Roda gigante (autoral), que é um rap consciente sobre os "amigos" que nos cercam e só servem para te atrasar. E ainda Cara mala, sobre mulheres que sofrem assédio masculino, que pensam que podem meter a mão só porque a mulher está dançando. 


 Antes e depois da MC Marcelly: funkeira mudou estilo de vida e emagreceu 11kg para enfrentar a rotina de shows. Foto: Reprodução/Facebook
Antes e depois da MC Marcelly: funkeira mudou estilo de vida e emagreceu 11kg para enfrentar a rotina de shows.
 Foto: Reprodução/Facebook

Você mudou o estilo de vida e apareceu mais magra. Como foi essa transformação?
Emagreci 11kg, mudei totalmente o estilo de vida. Tinha uma rotina maluca, passava a madrugada acordada e comia X-tudão, esfirras, hot dog após os shows. Engordei bastante e me sentia mal no palco, perdia o fôlego com facilidade. Dormia o dia todo e ainda acordava cansada. Decidi parar e me cuidar. Deixei de comer fritura, massa, refrigerante e açúcar, comprei uma esteira e comecei a querer mudar aquele quadro para ter um condicionamento físico melhor. Nunca fui muito vaidosa. Comecei a ter disciplina por causa agenda de shows. Qualquer mulher gosta de estar mais magra. A roupa tem um caimento melhor, as pessoas elogiam como você está bonita. Isso melhorou minha auto estima e ajudou a manter o foco. Hoje, criei gosto de me cuidar. Adoro ver tutorial de maquiagem no YouTube. 

Musicalmente em que artistas se inspira?
Comecei a trabalhar muito cedo e não tive aquele momento de adolescente de ter ídolos. Engraçado, que não tenho muitas inspirações para meu som. Tem muitas artistas que admiro, como Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Beyoncé, Rihanna, Ariana Grande e outras. Mas tento levar sendo eu mesma, sem copiar o estilo de uma ou de outra. Quero ter minha própria cara. 

Nesse disco você se afasta do funk proibdão e parte para letras mais leves. Por que essa escolha?
Eu cantava a realidade que eu via todos os dias lá no Complexo do Alemão. Se eu morasse na beira da praia ia falar sobre o mar, as ondas e outros assuntos. Cantei muitos proibidões sim, apelo ao sexo ou apologia. Mas aí você vai conhecendo outros mundos, se modificando e aprendendo a fazer funk para as crianças ouvirem e para entrar na casa de todo mundo. A partir de agora, a gente está tentando fazer uma coisa mais limpa. Pediram para eu pegar mais leve nas letras para ter menos rejeição. Por que ainda existe o preconceito contra o funk. Mas não vou deixar de tocar meu som por causa dessas mudanças.
Por: Marina Simões - Diario de Pernambuco
Publicado em: 29/10/2015

A Remut de Tarauacá emite nota pelo falecimento do professor Francisco de Assis de Lourdes Pontes


Nota de Pesar

A Remut manifesta profundo pesar e solidariedade à família do Francisco de Assis de Lourdes Pontes, 57 anos, Professor da Rede Estadual de Educação, Técnico da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, Mestre e um dos Fundadores da União Do Vegetal em Tarauacá. Neste momento de dor, a Remut transmite sinceras condolências à família e amigos enlutados.

terça-feira, 17 de maio de 2016

OPAS define estratégias para promover saúde da população negra no Brasil

Sob a liderança da Organização Pan-Americana da Saúde, gestoras, gestores, especialistas de saúde e ONU Muheres participaram de oficina de trabalho para debater estratégias no âmbito da Década Internacional de Afrodescendentes. Dados do Ministério da Saúde indicam que mortalidades materna e infantil é mais alta entre população negra
OPAS define estratégias para promover saúde da população negra no Brasil/
Políticas de atendimento de saúde à população negra foi tema de oficina de trabalho em Salvador
Foto: Isadora Harvey/ONU Mulheres.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) participou de uma oficina de trabalho em Salvador para definir estratégias de promoção da saúde da população negra no Brasil. Realizado no âmbito da Década Internacional de Afrodescendentes, o encontro, ocorrido em 6 de maio, marcou o lançamento da revista Painel de Indicadores do SUS – Saúde da População Negra. A publicação é fruto de uma parceria entre a agência da ONU e o Ministério da Saúde.
O evento contou com rodas de conversa e painéis sobre os obstáculos à implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
O documento prevê a ampliação do acesso da população negra de regiões periféricas – tanto urbanas, quanto rurais – aos serviços de saúde. As diretrizes também determinam a inclusão do combate às discriminações de gênero e orientação sexual – associadas à população negra – nos processos de formação dos profissionais de saúde.
Dados de 2011 e 2012 do Ministério da Saúde indicavam que a mortalidade materna por 100 mil habitantes era de 68,8 para mulheres negras ao passo que, quando consideradas as mulheres brancas, a taxa registrava uma queda para 50,6.
A mortalidade infantil também é mais alta entre a população negra, alcançando os 47%. O valor indicando as mortes de crianças brancas na primeira semana de vida foi de 38%, segundo o levantamento. Entre as principais causas dos óbitos de bebês negros, estão as malformações congênitas, a prematuridade e infecções perinatais.
As informações do Ministério da Saúde indicavam ainda que apenas 55,7% das mães negras haviam realizado sete ou mais consultas médicas pré-natais – o mínimo recomendado é de seis consultas. Entre as gestantes brancas, o índice subia para 74,5%.
Ao longo do encontro, foram discutidas também as ações já em curso para garantir a igualdade no acesso ao cuidado médico.
A abertura da oficina contou com a participação da representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman – que também é diretora do grupo de trabalho sobre gênero, raça e etnia –, do diretor do Departamento de Articulação Interfederativa do Ministério da Saúde, Washington Abreu, da representante da Secretaria de Políticas da Promoção de Igualdade Racial, Luciana Gomes e da representante do Conselho Nacional de Saúde, Emanuelle Góes.
Década Internacional de Afrodescendentes – Estabelecida pela resolução 68/237 da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Década Internacional de Afrodescendentes teve início em 2015 para promover o reconhecimento, justiça e desenvolvimento da população negra, bem como propor medidas concretas para estimular a inclusão e combater o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância.
Em 2013, o grupo de trabalho das Nações Unidas sobre afrodescendentes visitou o Brasil para avaliar a situação desta população. A visita levou à divulgação de um relatório que apontou que os negros do país ainda sofrem racismo estrutural, institucional e interpessoal.
Em suas conclusões, o conjunto de especialistas destacou a profunda desigualdade de salários, a baixa participação política, o acesso menor à saúde, educação e justiça como efeitos da discriminação estrutural existente no Brasil.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Programas de rádio discutem direitos das mulheres na epidemia de zika

Iniciativa é uma parceria com a ONU e o governo brasileiro. Com quase 35 anos de trajetória, o programa ‘Viva Maria’ passa a ter duas edições extras por semana – nas quartas e sextas-feiras. Conteúdos são oferecidos para mais de 2 mil emissoras de rádio, com distribuição pela Radioagência Nacional.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As ondas do rádio estão propagando mais informação sobre saúde e direitos das mulheres devido à epidemia de zika vírus. Com quase 35 anos de trajetória, o programa “Viva Maria”, apresentado pela jornalista Mara Régia, tem duas edições extras por semana – nas quartas e sextas-feiras acrescidas de reprises nas segundas-feiras –, inaugurando o programete “Viva Maria com Saúde”.
Veiculados na Rádio Nacional da Amazônia, os programetes são distribuídos pela Radioagência Nacional, que oferece conteúdos para mais de 2 mil emissoras de rádio do país.
A iniciativa começou no último dia 2 de março, como resultado de parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ONU Mulheres Brasil, Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) e Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos, sobre saúde das mulheres em tempos de crise sanitária provocada pelo Aedes aegypti.
No final de fevereiro, o representante do UNFPA para o Brasil, Jaime Nadal, falou sobre a parceria, em entrevista que abordou também os impactos do zika nas decisões reprodutivas de mulheres e casais e a importância de se ampliar a oferta de informações e métodos contraceptivos para que as mulheres em idade fértil possam tomar suas decisões.
A primeira entrevistada do ‘Viva Maria com Saúde’ foi a diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho. Na entrevista, ela chamou a atenção que a resposta à epidemia deve adotar o empoderamento das mulheres como princípio.
“Mais do que nunca nós temos de contar com os serviços de saúde disponíveis, para dar informação correta e aconselhamento, mas também a uma gama de direitos. As mulheres têm de ter, acima de tudo, o direito de optar qualquer que seja a sua decisão, ter condições mínimas de tomar decisão livre de qualquer estigma, preconceito e pressão social”, disse.
Na entrevista, a representante da ONU Mulheres frisou a importância da distribuição de métodos contraceptivos. “Observamos que há boa vontade e universalização do serviço de saúde no Brasil. Tem que estar lá a pílula de emergência [pílula do dia seguinte], métodos contraceptivos, informação e aconselhamento. Observamos que é preciso ter esses reforços”, afirmou Carvalho.
A diretora falou, ainda, sobre o impacto social na vida das mulheres, provocado pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, chikunguya e zika.
Segundo ela, nas pessoas em que as enfermidades são mais brandas, há um custo que precisa ser avaliado, pois “pode tirar a pessoa, duas a três semanas do seu trabalho, impedir o cuidado do seu grupo familiar e que não participe de movimentações sociais e organizações comunitárias”, completou.

Vulnerabilidade das mulheres negras

A segunda entrevista da semana foi com a enfermeira Emanuelle Goés, integrante da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras. Moradora de Salvador, a profissional comentou que a Bahia registrou os primeiros casos. Desde o início da epidemia, em outubro de 2015, há 34 mil notificações da doença do vírus zika vírus, sendo 65% de mulheres.
“A gente precisa pensar onde as mulheres negras estão inseridas, a exemplo do em saneamento básico e saúde preventiva. A AMNB [Articulação de Mulheres Negras Brasileiras] está levantando quem são as mulheres mais vitimizadas por esse grande caos”, afirmou Goés.
Para a enfermeira, um dos maiores desafios da saúde é fazer chegar as políticas, entre elas a Política Nacional de Atenção à Saúde Integral da Mulher e Política de Saúde Integral da População Negra, sendo esta 70% dentre as usuárias e os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Há dificuldade para que o serviço responda às políticas. Há dificuldade para que sejam executadas na ponta. Isso quer dizer saúde da mulher, métodos contraceptivos sejam amplamente distribuídos nos serviços”, concluiu.

Bom dia


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Placa inaugural do Campus Tarauacá é entregue em solenidade no Palácio do Planalto


FONTE:
 altO Campus Tarauacá do Instituto Federal do Acre – IFAC recebeu na manhã dessa segunda-feira, 9, em solenidade no Palácio do Planalto da presidenta da República, Dilma Rousseff, a placa inaugural, com a participação da Reitora Rosana Cavalcante dos Santos e do Diretor Geral da unidade, prof. Sérgio Guimarães da Costa Flórido.

A entrega da placa do Campus Tarauacá ocorreu juntamente com os 40 novos campi de 21 institutos federais, durante o evento “Educação – Avanços e Conquistas”. Em seu pronunciamento a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância de democratizar e interiorizar o acesso à educação. “As pessoas de pequenas posses não podiam estudar ou tinham que deixar suas regiões. Tenho muito orgulho de ter criado, até hoje, 249 escolas”, destacou.

Presente na solenidade, o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender Machado, disse que a inauguração dos novos campi é o reconhecimento do avanço da educação profissional no País. “Os institutos federais são de alcance de todos os brasileiros. É uma política educacional que está mudando o Brasil e que vive um processo de expansão, que não é apenas física, mas que transforma vidas, promove a inclusão social e forma trabalhadores de excelência”.

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A Reitora Rosana Cavalcante dos Santos destacou a importância da entrega da placa inaugural que será afixada durante a inauguração oficial do Campus Tarauacá, além de enfatizar o compromisso da atual gestão em oferecer ao município de Tarauacá, um prédio com todas as condições de funcionamento. “Com a inauguração da sede própria do Campus Tarauacá daremos continuidade ao trabalho que o IFAC vem realizando no município, com a oferta de cursos que preparam profissionais para o desenvolvimento de Tarauacá”.


Foram inaugurados os campi dos institutos federais do Acre (Campus Tarauacá), de Alagoas (Ifal), Baiano (IF Baiano), de Brasília (IFB), Catarinense (IFC), do Ceará (IFCE), Farroupilha (IF Farroupilha), Goiano (IF Goiano), de Goiás (IFG), do Maranhão (IFMA), de Mato Grosso do Sul (IFMS), de Mato Grosso (IFMT), de Minas Gerais (IFMG), do Norte de Minas Gerais (IFNMG), do Paraná (IFPR), de Rondônia (Ifro), do Rio Grande do Sul (IFRS), de São Paulo (IFSP), Sul-rio-grandense (IFSul) e do Triângulo Mineiro (IFTM). Com isso, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica passa a contabilizar 603 unidades em todo território nacional.
(Com informações da Assessoria de Comunicação do Conif)

segunda-feira, 9 de maio de 2016

ONU Mulheres e Governo Brasileiro promovem, a partir de 9/5, seminário internacional sobre igualdade de gênero e economia, em Brasília

Encontro reunirá especialistas brasileiras, uruguaias e moçambicanas sobre políticas macroeconômicas e sociais para redução da pobreza e inclusão social por meio do empoderamento das mulheres
Clique aqui para acessar a programação do evento

ONU Mulheres e Governo Brasileiro promovem, a partir de 9/5, seminário internacional sobre igualdade de gênero e economia, em Brasília/
As mudanças nas economias mundial e brasileira para garantir os direitos das mulheres e enfrentar as desigualdades estarão em evidência, nos dias 9 e 10 de maio, durante o Seminário Internacional Transformar Economias, Realizar Direitos: Oportunidades e Desafios para a Igualdade de Gênero. O encontro reunirá gestoras públicas do Brasil e especialistas brasileiras, uruguaias e moçambicanas, na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.
O evento fará o intercâmbio de boas práticas e experiências exitosas nas políticas macroeconômicas e sociais brasileiras e internacionais, voltadas à superação da pobreza e redução das desigualdades e à promoção da inclusão social e de mecanismos que promovam direta ou indiretamente o empoderamento e a autonomia social e econômica das mulheres.
O seminário será aberto na segunda-feira (9/5), às 9h, pela diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho; pelas ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo; e das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, Nilma Gomes; pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador João Almino; pela diretora de Formação Profissional da Escola Nacional de Administração Pública, Stela Reis; e pelo coordenador residente das Nações Unidas no Brasil, Niky Fabiancic.
Economia e direitos humanos das mulheres – Após a inauguração do seminário, a diretora da ONU Mulheres para Américas e Caribe, Luiza Carvalho, fará a apresentação do relatório global da entidade “O Progresso das Mulheres no Mundo – Transformar as Economias, Realizar Direitos 2015-2016”.
O documento evidencia como as economias falharam em garantir às mulheres o seu empoderamento e o pleno exercício dos seus direitos econômicos e sociais tanto em países ricos como em países pobres. Aponta, ainda, que a transformação das economias para fazer com que os direitos das mulheres se tornem realidade é possível mediante a formulação de políticas econômicas e de direitos humanos que promovam mudanças de grande alcance.
No mundo, somente metade das mulheres faz parte da força de trabalho em comparação com os ¾ dos homens. A participação das mulheres da América Latina e Caribe no mercado de trabalho teve o maior aumento entre todas as regiões em âmbito global: de 40 a 54% entre 1990 e 2013; mas está muito distante da participação dos homens (80%). Na região, 59% dos empregos das mulheres são gerados no mercado informal, sem amparo na legislação trabalhista nem proteção social. Além disso, 17 em cada 100 mulheres latino-americanas economicamente ativas são trabalhadoras domésticas remuneradas.

Brasil: protagonismo em políticas para as mulheres – O Brasil é um dos países em destaque no relatório global da ONU Mulheres devido ao seu papel na geração de trabalho decente para as nas últimas duas décadas. São pontos em destaque o aumento da formalização de direitos trabalhistas por meio da carteira assinada e o ganho real de 76,5% das mulheres brasileiras no salário mínimo.

O protagonismo do país em políticas para as mulheres resultou a elaboração do Encarte Brasil “Mais igualdade para as mulheres brasileiras: caminhos de transformação econômica e social” ao relatório global da ONU Mulheres, sendo editado pela ONU Mulheres Brasil e pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MSD) e das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos.
O Encarte Brasil revisa a estratégia do governo brasileiro de redução das desigualdades sociais com foco em gênero, raça e etnia impacto positivo na vida das mulheres por meio de iniciativas inclusivas, tais como o programa Bolsa Família, Plano Brasil Sem Miséria, Programa Nacional de Documentação, Programa Minha Casa, Minha Vida, Brasil Carinhoso, Programa Luz para Todos, Rede de Assistência Social, Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça para empresas, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e políticas sobre envelhecimento populacional e cuidados.
Painelistas – Na tarde do primeiro dia do evento (9/5), estão programados dois painéis. O primeiro deles “Mulheres e mercado de trabalho no século XXI”, com exposições de Tatau Godinho, secretária de Direitos do Trabalho e Autonomia Econômica do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos; da pesquisadora Alma Espino, da Facultad de Ciencias Económicas y de Administración – Udelar (Uruguai); e representante do governo de Moçambique. A moderadora será Rosane da Silva, do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
O segundo painel “A previdência rural e a inclusão das mulheres do campo” terá apresentações de Alessandra Lunas, representante da Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura (Contag); de Alexandre Valadares, especialista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); e de Carolina Barbieri do Ministério do Trabalho e Previdência Social. A moderação está a cargo de Celia Watanabe, diretora de Políticas para as Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
No segundo dia do seminário (10/5), acontecerá o painel “A consolidação das políticas sociais como ferramenta de redução das desigualdades”. A primeira mesa ocorrerá, das 9h às 10h15, com as participações da pesquisadora Walkiria Rego; de Janine Mello, representante da Casa Civil da Presidência da República do Brasil; e de representante do governo de Moçambique. Na segunda mesa, programada para 10h30 às 11h45, estão previstas as apresentações de Laís Abramo, diretora da Divisão de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica da ONU para América Latina (Cepal); a professora Célia Kerstenetzky, diretora do Centro de Estudos sobre Desigualdades e Desenvolvimento da Universidade Federal Fluminense (UFF); e de representante de Moçambique. A moderação será feita por Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil.
Logo após, a pesquisadora Alma Espino, da Facultad de Ciencias Económicas y de Administración – Udelar (Uruguai), fará a palestra magna “Avanços e desafios para a equidade de gênero sob uma perspectiva macroeconômica: o papel das políticas de desenvolvimento econômico e social”. A exposição será feita das 12h15 às 13h15, seguida pelo debate ações futuras e encerramento do seminário.
Data: 9 de maio de 2016 (segunda-feira)
Horário: das 9h às 18h

Coquetel: 9 de maio de 2016 a partir das 18h na ENAP
10 de maio de 2016
Horário: das 9h às 13h45
Local: Auditório da Escola Nacional de Administração Pública (SAIS Área 2A, s/n) – Brasília/DF
Confira aqui a programação do evento.


Informações para a imprensa:
Isabel Clavelin – Assessora de Comunicação da ONU Mulheres Brasil
(61) 3038 9140 | 8175 6315
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