quinta-feira, 30 de junho de 2016

REMUT SOLICITA AUDIÊNCIA COM JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE TARAUACÁ


                          O Movimento Rede de Mulheres de Tarauacá -REMUT em parceria com o Conselho Tutelar na presença do Conselheiro José Carlos e Antonio Elino e a  Coordenadora de Politicas Públicas para as Mulheres- Yonara Machado tiveram nesta sexta-feira dia 24/06/2016 uma reunião com o Excelentíssimo Juiz de Direito  da Comarca de Tarauacá  Dr. Guilherme Aparecido do Nascimento Fraga. Dentre vários assuntos em pauta ,anteriorizante discutido com os demais órgãos de defesa dos direitos sociais,foram enfatizado o trabalho realizado no municipio . Na ocasião,foram entregue pela Presidenta da REMUT Socorro Nery ao excelentíssimo Juiz   alguns exemplares de livros sobre as conferências realizadas e também livros que relatam a história das mulheres e a luta por seus seus direitos. 


                      Durante a reunião foram feitos vários questionamentos foi solicitado mais  agilidade do poder judiciário nos casos referente a violência contra mulher a parceria com a justiça. Contamos  a presença das remutienses Maria Bento , Luanna Santos,Antônia Rodrigues ,Silvânia Nunes  e a Presidenta da REMUT  Socorro Nery.

terça-feira, 28 de junho de 2016

REMUT REUNI COM O 7º BATALHÃO DO CORPO DE BOMBEIROS DO MUNICÍPIO DE TARAUACÁ

23/06/2015

O Movimento Rede de  Mulheres de Tarauacá-REMUT reuni com o 7º batalhão do corpo de bombeiro do municipio de Tarauacá  para se interagir dos trabalhos do corpo de bombeiros e para se informar com será feito a participação dos bombeiros no festival de praia 2016.Sabemos que o trabalho é intenso nesse  e mesmo assim,todos anos acontecem acidentes com crianças e adultos em casos de afogamentos. O Sargento Osmar e o Sub-sargento Cavalcante nos relataram que houve uma reunião com os organizadores,mas deixa claro,que precisamos fazer um trabalho de prevenção no que se refere aos menores no evento.Na realidade são poucos os bombeiros para um evento grande como o festival de praia,mas garantiu que não mediram esforços para garantir a segurança da população mais para isso precisa da colaboração em massa da sociedade  para que não haja nenhuma eventualidade ou acidentes. 


REMUTIENSES SOCORRO NERY E MARIA BENTO
SARGENTO OSMAR
                                                                         SARGENTO CAVALCANTE

 A maior responsabilidade é dos pais no que se refere não só ao evento nos finais de semana,mas também durante a semana,sendo que os profissionais da segurança estarão somente no final de semana com as atrações, precisamos fazer campanhas de conscientização para que tenham o máximo de cuidado possível com os banhistas. O risco é grande por que estarão todos as idades e muitos deles vão pelo divertimento acompanhado com o álcool.





domingo, 26 de junho de 2016

REMUT CONVOCA REUNIÃO COM O CONSELHO TUTETAR



 No dia 17/06/2016 as 9hs o Movimento Rede de Mulheres de Tarauacá-REMUT  realiza reunião com o Conselho Tutelar do Município de Tarauacá  com a finalidade de se interagir sobre os trabalhos desenvolvidos pelos conselheiros no que se refere a violência ,abuso sexual  e drogadicção contra menores  dentre outros . Na reunião foram debatidos muitos assuntos dentre alguns casos já foram encaminhados para  o poder judiciário para que se as medidas sejam tomadas .Sabemos que muitos casos já fazem algum tempo que estão sob responsabilidade da promotoria para que sejam resolvidos,mas se percebe também que há um pouco de lentidão em respostas a alguns casos . A reunião foi   fundamental para que possamos juntar as informações   e para que se faça cumprir o que esta no ECA-Estatuto da Criança e do  Adolescentes. Neste sentido,o movimento traçar metas de prevenção para que possam contribuir com a sociedade. 

Dos pontos tratos foram conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente:

           Do Direito à Convivência Familiar e Comunitário


                    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho
     Dos Produtos e Serviços

         
             Das Medidas de Proteção


 A reunião foi muito proveitosa pois, a partir desse diálogo com o Conselheiros  Tutelar foi tirado uma pauta para que possam ser tratado diretamente com o poder judiciário . Está presentes a Presidenta da REMUT e as remutienses Maria Bento, Rosa Maria da Silva Lima .













sábado, 25 de junho de 2016

A REMUT TEM GRANDE AUDIÊNCIA DE PROGRAMA DE RÁDIO NA NOVA ERA FM


A REMUT É UM DOS MELHORES PROGRAMA DA NOVA ERA FM COM O PROGRAMA MULHERES E A COMUNIDADE

O Movimento Rede de Mulheres de Tarauacá -REMUT  tem realiza um excelente trabalho social no municipio de Tarauacá ,esse grupo de mulheres tem um programa de rádio que vai ao ar todas as sextas-feiras partir das 8 hs da manhã.Um programa dinâmico que proporciona muita informação ao publico  de diversos contextos da sociedade: Educação,Saúde ,Politica ,temas de violência ,drogadicção .Na apresentação SOCORRO NERY,ROSA DA SILVA LIMA ,SILVÂNIA NUNES E MARIA BENTO .O programa tem sido um momento único para as mulheres e que está conquistando todos os públicos.
 

SOCORRO NERY


ROSA DA SILVA LIMA
MARIA BENTO




SILVANIA NUNES


REMUTIENSES














segunda-feira, 20 de junho de 2016

Mulher Cidadã no Antimary faz cerca de 700 atendimentos



“Nós esperamos ansiosos por esta ação,
 pois só quem mora numa comunidade distante sabe
 das dificuldades de ir a Rio Branco em busca
desses serviços” (Foto: Diego Gurgel/Secom)

Léia Rodrigues e o marido Raimundo da Silva moram na Floresta Estadual do Antimary há nove anos. O casal tem seis filhos e todos vivem da agricultura familiar. Neste sábado, 18, a família deu uma pausa nos trabalhos para cuidar da saúde.
“Nós esperamos ansiosos por esta ação, pois só quem mora numa comunidade distante sabe das dificuldades de ir a Rio Branco em busca desses serviços. Hoje eu trouxe minhas três filhas para uma consulta e fiz exame do preventivo [PCCU]”, comentou Léia.

Projeto Mulher Cidadã realizou diversos
 atendimentos para a comunidade
da floresta e moradores do entorno
da região (Foto: Diego Gurgel/Secom)

O projeto Mulher Cidadã realizou durante todo o dia diversos atendimentos para a comunidade da floresta e moradores do entorno da região. Os benefícios chegaram a, pelo menos, 700 pessoas. Transportes também foram disponibilizados para a população.
Além dos atendimentos do programa Saúde Itinerante, da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que disponibilizou dez médicos das especialidades de ginecologia e obstetrícia, pediatria, cardiologia, endocrinologia, clínico geral, profissionais de enfermagem, biomedicina e outras áreas, a população recebeu também atendimentos jurídico e psicológico e contou com atividades lúdicas.
Serviços odontológicos também foram oferecidos, em parceria do projeto com a prefeitura de Bujari.
O projeto Mulher Cidadã é coordenado pelo gabinete da vice-governadora Nazareth Araújo, sendo executado pelas secretarias de Estado de Polícia Civil (SEPC), de Segurança Pública (Sesp), de Meio Ambiente (Sema), de Articulação Institucional (SAI), SEDS, SEE, SEPN, Sesacre e SEPMulheres, e Assessoria da Juventude (Assejuv).
 
“As famílias saem daqui se sentindo valorizadas
e satisfeitas por terem sido ouvidas
 e atendidas” (Foto: Diego Gurgel/Secom)

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Edegard de Deus, acompanhou os atendimentos aos moradores da Floresta do Antimary e falou da importância desse trabalho.
“O projeto Mulher Cidadã é um exemplo de que o estado se preocupa com o bem-estar da população. Só quem vive aqui sabe o valor de um dia como esse de atendimentos em todas essas áreas”, disse o gestor.
Para o presidente da Associação dos moradores, Marivaldo Rodrigues, o sentimento é de gratidão. “Só temos a agradecer a todos os envolvidos neste projeto. As famílias saem daqui se sentindo valorizadas e satisfeitas por terem sido ouvidas e atendidas.”

http://www.agencia.ac.gov.br/

quinta-feira, 16 de junho de 2016

ONU Mulheres nomeia a atriz Anne Hathaway como Embaixadora da Boa Vontade



Anne Hathaway como embaixadora da Boa Vontade


A ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, anuncia hoje (15/6) a nomeação da atriz Anne Hathaway como embaixadora da Boa Vontade. Há tempos engajada com a defesa dos direitos das mulheres e meninas, Hathaway poderá dar destaque à desigualdade na divisão de tarefas domésticas como um dos principais obstáculos para a igualdade de gênero, trabalhando em nível internacional para avançar na adoção e na implementação de políticas de mudança. Entre elas: serviços de creche, maternidade, paternidade e corresponsabilidade de cuidados nos sistemas público e privado.

http://www.onumulheres.org.br/

quarta-feira, 15 de junho de 2016

REMUT reúnem-se com os representeantes da Igreja Católica

Hoje 15/06/216

O Movimento Rede de Mulheres de Tarauacá-REMUT, teve em reunião com os Padres Sebastião Bonjour, Sylvester Kwaku e a irmã Maria, o assunto em pauta era sobre a Casa de Nazaré localizada no Bairro Senador Pompeu na Rua Justiniano de Serpa administra pela Irmã M. Nelda Luiza Moelhecke que durante muitos anos de sua vida se dedicou ao trabalho social para a comunidade. Atualmente, a Irmã M. Nelda Luiza estar em sua cidade Natal no Rio Grande do Sul Santa Catarina no hospital do idoso sob a responsabilidade das irmãs para cuidar da sua saúde. Tamos noticias que seu quadro de saúde não é muito bom e que se agravou, impossibilitando o seu retorno para Tarauacá. Mas, estar recebendo os cuidados necessários. Diante da situação que é muito triste para todas nós Tarauacaense que conhecemos os trabalhos dela e que tem contribuído muito para as pessoas carentes do bairro. Com isso, a Casa de Nazaré ficou fechada e os serviços que era prestado as famílias carentes do bairro também foram cancelados. Neste contexto, muitas coisas aconteceram. Então, a REMUT buscou dialogar com os representantes da igreja católica para que os serviços que a irmã Nelda realizava seja dado continuidade. A REMUT tem buscado informações e juntado forças para esse trabalho social de anos na comunidade do bairro da praia não perca a essência de sua idealizadora que é a Irmã Nelda.    
Então, Hoje pela manhã algumas remutienses Rosa Nery, Silvânia Nunes, Antonia Rodrigues e Edilene estiveram em uma reunião para debater o assunto com o Pe. Sebastião Bonjour, Pe. Sylvester Kwaku e a Irmã Maria.  A presidente da REMUT Socorro Nery fez um prévio relato da importância do trabalho desenvolvido no referido bairro e a importância da continuidade. Segundo a Irmã Maria dia 28/06/2016 estará chegando no município uma irmã Maria Helena que vem para resolver a situação da Casa de Nazaré, sendo que a Irmã Nelda tem se encontra em condições de administrar devido sua saúde. Foi uma conversa muito proveitosa em que ambos tem o mesmo pensamento de continuar o trabalho da irmã e atender as famílias carentes do bairro Senador Pompeu. Dentre vários ações a casa de Nazaré sob responsabilidade da irmã atendia pessoas idosas que tinham as sextas-feiras um encontro, onde dançavam e fazia confraternização no referido local. Existe também a fábrica de sabão beija- flor que é um grupo de mulheres da comunidade que fabricam sabão artesanal para vender e com isso revendem auxiliando na renda familiar. O objetivo da REMUT. É buscar soluções e através do diálogo e parceria possamos resolver e dá continuidade ao trabalho que a nossa querida Irmã Nelda fazia com tanto AMOR.



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Nota Informativa reforça a importância da divulgação e ampliação da vacinação contra o HPV para mulheres vivendo com HIV/aids

HPVmulheresHIV

Nota Informativa Conjunta, publicada no dia 18 de maio, reforça a importância da divulgação e ampliação da vacinação contra o HPV em Mulheres Vivendo com HIV/Aids (MVHA), com idade entre nove e 26 anos. Em janeiro de 2015, o Ministério da Saúde alinhou as recomendações nacionais às diretrizes internacionais da Organização Mundial de Saúde (OMS) para implantação do esquema de três doses nessa faixa etária de MVHA.
As mulheres infectadas pelo HIV têm maior prevalência de infecção persistente pelo HPV. Atualmente, no Brasil, cerca de 62 mil mulheres com HIV/aids entre nove e 26 anos poderão se beneficiar da política.
A vacina está disponível em todos os postos de vacinação, nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) e nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) que possuam sala para o procedimento. A mulher vivendo com HIV/aids deve apresentar a prescrição médica no momento da vacinação.
A nota foi assinada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV), pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações e pelo Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, e está disponível emhttp://www.aids.gov.br/legislacao/2016/58873
Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

“Instamos as autoridades para empenhar todo o peso da lei contra os agressores e para proteger a dignidade das vítimas”, destaca diretora regional da ONU Mulheres sobre estupros coletivos

Nenhuma forma de violência contra as mulheres e meninas pode ser aceita: pelo fim da cultura de tolerância com a violência contra as mulheres. Pelo fim da impunidade. Proteger a vida de mulheres e meninas é uma responsabilidade de toda a sociedade
Instamos as autoridades para empenhar todo o peso da lei contra os agressores e para proteger a dignidade das vítimas, destaca diretora regional da ONU Mulheres sobre estupros coletivos/
Luiza Carvalho é diretora regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe
Foto: Bruno Spada/ONU Mulheres
A Oficina Regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe se une ao repúdio do atroz caso de estupro perpetrado por 30 homens contra uma adolescente no Rio de Janeiro, Brasil. Além da brutalidade com que o crime foi cometido, a degradação contra a vítima foi acentuada por imagens e gravações publicadas na internet sobre este ato condenável. Preocupa, ainda, outro estupro coletivo registrado em Bom Jesus, estado do Piauí, onde outra adolescente foi vítima de violação por parte de cinco homens, cujo crime segue em investigação.
Esses acontecimentos têm causado a mais forte rejeição e comoção na comunidade internacional. Diversas entidades públicas, organizações da sociedade civil, agências do Sistema das Nações Unidas, meios de comunicação social, assim como personalidades dos âmbitos artístico e cultural se pronunciaram com contundência.

Deste Escritório Regional, somamos a nossa voz para a enérgica condenação e instamos as autoridades competentes para empenhar todo o peso da lei contra os agressores e para proteger a intimidade e a dignidade das vítimas.
A tolerância social da violência contra as mulheres e meninas é sistemática e vai desde a violência física, psicológica, econômica e acontece tanto nos espaços públicos como nos privados. A violência se mantém durante desastres naturais e conflitos armados e permanece para sempre na vida de homens e mulheres e com consequências nefastas para toda a sociedade. Dados da OPS relevam que:
A iniciação sexual forçada e não desejada acontece desde cedo na vida de muitas meninas na América Latina e Caribe:
Proporções expressivas de mulheres jovens, em todas as pesquisas, informaram que a sua primeira relação sexual havia sido forçada. Os esposos, companheiros, namorados e outros parceiros eram os agressores informados com maior frequência nas pesquisas com tais indicadores.

A exposição à violência na infância aumenta o risco de outras formas de violência em etapas posteriores da vida e tem importantes efeitos intergeracionais negativos:
A exposição à violência na infância pode ter efeitos de longo prazo e intergeracionais. A prevalência da violência por parte do esposo/companheiro era significativamente maior (em geral umas duas vezes maior) entre as mulheres que informaram ter sido mal-tratadas fisicamente na infância na comparação com aquelas que não tinham passado por tais violências na infância. A proporção de mulheres que informaram que seu pai (ou padrasto) agredia a sua mãe (ou madrasta) variava amplamente segundo o país, entre a oitava parte (12,6 %) no Haiti, em 2005/6, e quase a metade (48,3 %) na Bolívia, em 2003. Em sete de 13 países, a quarta parte ou mais das mulheres informaram exposição a algum tipo de violência doméstica.
A impunidade frente aos crimes cometidos contra as mulheres e as meninas e a alta tolerância social com a violência contra elas posicionaram a América Latina e Caribe como a região com mais assassinatos de mulheres. De acordo com a Convenção de Genebra, no seu relatório de 2011, dos 2,5 países com mais altas taxas de feminicídio, 14, mais de 50%, estão na América Latina e Caribe. Calcula-se que, no Brasil, a cada 6 horas uma mulher é assassinada por um agressor conhecido. Na Colômbia, a cada 6 dias, uma mulher é assassinada pelas mãos de seu companheiro ou ex-companheiro. No México, um recente estudo sobre as tendências dos últimos 25 anos do Instituto Nacional das Mulheres e ONU Mulheres demonstra que, mesmo com reduções das taxas de assassinatos de mulheres, segue, de maneira preponderante, os crimes cometidos por companheiro e ex-companheiro.
Para muitas pessoas, as reivindicações das mulheres, nos últimos anos, significam que estas violações sistemáticas dos direitos humanos são coisa do passado. Mas lembremos que, em âmbito mundial, 35% dos assassinatos de mulheres são cometidos por parceiro, comparado com 5% para os homens de acordo com estudos preliminares da Organização Mundial da Saúde. Esses cálculos devem ser vistos como modestos porque não há informação comparável entre os países, o que alimenta a cultura da impunidade.
Como explicou a Relatora Especial para Eliminação da Violência contra as Mulheres, suas causas e consequências, os assassinatos de mulheres relacionados com gênero, mais do que uma nova forma de violência, constituem a manifestação extrema das formas de violência que existem contra a mulher. Não se trata de incidentes isolados que ocorram de maneira repentina e imprevisto. São os últimos atos de violência que acontecem numa violência contínua. Ao ver de maneira sistemática a violência que acontece no Brasil e no resto da América Latina, não podemos deixar de ver as correlações entre os crimes cometidos contra as mulheres pelo fato de serem mulheres, incluindo o estupro com altas taxas de feminicídio em âmbito nacional e regional.
Portanto, fazemos um chamado para garantir o devido acesso aos serviços de atenção e proteção às vítimas, assegurando que incorporem a devida perspectiva de gênero e preservem a segurança, a dignidade e a privacidade das vítimas, evitando expô-las novamente a situações de risco e revitimização.
Assim, convidamos para uma reflexão profunda e urgente sobre a cultura da impunidade e tolerância a essas agressões, dos valores culturais e modelos negativos de masculinidade que estão por trás desses atos, que reproduzem e garantem condutas de agressão, dominação e violência contra mulheres e meninas.
Luiza Carvalho
Diretora Regional da ONU Mulheres para Américas e Caribe