segunda-feira, 29 de julho de 2024

Boa Noite

 Devagarinho e aos poucos, tudo acontece. O por do sol, o anoitecer, as estrelas, a paz, o milagre. Nos resta apenas ... Agradecer pelo dia vencido. "Lu Andrade"

sábado, 14 de janeiro de 2023

Com acesso à informação e a direitos, venezuelanas recomeçam a vida no Brasil com dignidade

 Assim como população brasileira, pessoas refugiadas e migrantes têm garantida em lei uma série de direitos, como acesso a serviços de saúde, educação, moradia e trabalho formal

Esperando o quarto filho, Daisy tem feito o pré-natal pelo SUS (Foto: ONU Mulheres / Paola Bello)


Deixar a vida que se conhecia para trás e reaprender a viver em outro país sem esquecer seus conhecimentos, experiências e valores. Essa é realidade de milhões de pessoas refugiadas e migrantes ao redor do mundo – algumas delas, no Brasil. Para recomeçar, mulheres e homens de diferentes idades e origens sociais necessitam não só de assistência, mas também que seus direitos fundamentais sejam respeitados e garantidos.

Quando o deslocamento forçado envolve mulheres e meninas, é necessário também olhar para suas demandas específicas. A história da venezuelana Daisy retrata bem essa questão. Ela deixou a Venezuela quando já não tinha condições financeiras para alimentar a família. Daisy, o marido e os três filhos vieram para o Brasil pela fronteira com Roraima, onde vivem há dois anos. Dedicada ao trabalho de cuidado não remunerado, ela é a responsável pela organização da família, enquanto seu esposo trabalha com a venda de lanches. “Hoje, graças ao acolhimento que tivemos no Brasil, estamos vivos e seguimos bem”, avalia.

Quando foi entrevistada por ONU Mulheres, no final de 2021, Daisy estava grávida de sete meses. Ela fazia o acompanhamento pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um dos poucos no mundo que oferece serviços gratuitos para pessoas de outras nacionalidades que estão em território nacional. Além de realizar exames, ela recebia todas as vitaminas necessárias para que a saúde dela e do bebê se mantivessem estáveis durante a gestação.

Histórias como a da família de Daisy se repetem pelo país. O Ministério da Justiça e Segurança Pública aponta que, atualmente, cerca de 1,3 milhão de pessoas de outras nacionalidades vivem no Brasil – dessas, mais de 397 mil são venezuelanas, de acordo com dados da plataforma R4V. Os números representam a trajetória de pessoas refugiadas, solicitantes da condição de refugiado e migrantes.

Direitos fundamentais – Pessoas refugiadas e migrantes têm direitos garantidos por uma série de acordos internacionais, compromissos e leis, e isso não é diferente no Brasil. Na história da venezuelana Melissa, essas garantias proporcionaram um recomeço para sua família que, quando foi entrevistada, em novembro de 2021, estava há seis meses em Roraima. Com documentação válida em todo o território nacional, Melissa passou por abrigos mantidos pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros. Foi nesse período que ela participou de cursos de formação para o mercado de trabalho brasileiro.

A partir dessa experiência, Melissa foi aprovada em uma seleção de emprego e estava prestes a se mudar com a família para o Sul do Brasil, onde iria trabalhar como ajudante de cozinha. Na Venezuela, ela trabalhava como auxiliar de limpeza e vê a mudança de função como mais um aprendizado. “Dentre tantos aprendizados que tive no curso, um dos mais importantes foi entender a importância de valorizar cada pessoa que passa pelo meu caminho e aproveitar as oportunidades. Essa mudança é muito boa”, descreve Melissa, que completa: “Espero que outras mulheres possam ter essas oportunidades”.

Sobre o Moverse – No Brasil, ONU Mulheres, ACNUR e Fundo de População da ONU (UNFPA), com o financiamento do Governo de Luxemburgo, desenvolvem conjuntamente o programa Moverse – Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes. O objetivo é o fortalecimento dos direitos econômicos e das oportunidades de desenvolvimento entre venezuelanas refugiadas e migrantes. O programa é realizado desde setembro de 2021 e envolve empresas, instituições e governos nos temas e ações ligadas a trabalho decente, proteção social e empreendedorismo. O Moverse também atua diretamente com mulheres refugiadas e migrantes, para que elas tenham acesso a capacitações e a oportunidades no mercado de trabalho e no empreendedorismo. Outra frente de trabalho do programa é ligada à violência baseada em gênero. Para receber informações sobre o Moverse, inscreva-se na newsletter em http://eepurl.com/hWgjiLSobre o Moverse – No Brasil, ONU Mulheres, ACNUR e Fundo de População da ONU (UNFPA), com o financiamento do Governo de Luxemburgo, desenvolvem conjuntamente o programa Moverse – Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes. O objetivo é o fortalecimento dos direitos econômicos e das oportunidades de desenvolvimento entre venezuelanas refugiadas e migrantes. O programa é realizado desde setembro de 2021 e envolve empresas, instituições e governos nos temas e ações ligadas a trabalho decente, proteção social e empreendedorismo. O Moverse também atua diretamente com mulheres refugiadas e migrantes, para que elas tenham acesso a capacitações e a oportunidades no mercado de trabalho e no empreendedorismo. Outra frente de trabalho do programa é ligada à violência baseada em gênero. Para receber informações sobre o Moverse, inscreva-se na newsletter em http://eepurl.com/hWgjiL

http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2023/01/daisy-

                                                            

sexta-feira, 5 de março de 2021

Nota de Pesar pelo falecimento da professora e poetisa Núbia Wanderley

A Rede de Mulheres de Tarauacá - REMUT manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento da Professora e poetisa  aposentada Núbia Wanderley, 85 anos, ocorrido sexta-feira (05). No hospital do Juruá em Cruzeiro do Sul, ela teve complicações por causa da Covid 19.

Neste momento de tristeza e dor, nos unimos para manifestar nossas mais sinceras condolências aos familiares, parentes e amigos de Núbia Wanderley, rogando a Deus que conforte seus corações.

terça-feira, 2 de março de 2021

Justiça libera mais de R$ 29 mil para fornecimento de cestas básicas e kit bebê em Porto Acre

 Recursos são oriundos das penas pecuniárias e foram destinados pela Vara Única da Comarca de Porto Acre para atender e amenizar os problemas vivenciados pela população local


Como uma política administrativa do Poder Judiciário do Acre no enfrentamento aos problemas que atingem o estado, crescimento dos casos de COVID-19, surto de dengue, enchentes e a crise migratória, ações de assistência social e adesão a campanhas de arrecadação de donativos são realizadas.

Seguindo esse propósito de contribuir e buscar amenizar os problemas sociais, foi liberado R$ 29.850,00 pela Vara Única da Comarca de Porto Acre para a Secretária de Assistência Social do município realizar a compra de cestas básicas e auxiliarem as famílias com Kit bebê.

No pedido feito pela secretaria é relatado sobre os problemas advindos da adoção de medidas de distanciamento e limitação da circulação, como a redução na renda dos moradores, desemprego e, ainda, é acrescentado que ocorreu o aumento da natalidade na cidade.

A autorização para acessar os recursos, oriundos das penas pecuniárias, foi assinada pela juíza de Direito Ivete Tabalipa, titular da unidade judiciária. Na decisão, a magistrada levou em consideração a situação que o estado e a cidade vivência.

“O pedido formulado é urgente e relevante, considerando a declaração de pandemia, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Estado de Emergência decretado na última semana em razão das enchentes, pandemia, surto de dengue e problemas migratórios enfrentando pelo Estado do Acre”, escreveu a magistrada.

Além disso, Tabalipa enfatizou que a concessão dos recursos para ações assistenciais fazem parte da gestão administrativa do Tribunal de justiça do Acre (TJAC). “A medida também faz parte das ações administrativas adotadas pelo Poder Judiciário para auxiliar no enfrentamento à situação de emergência em saúde pública representada pela pandemia do novo coronavírus e atualmente pelo surto de dengue presente também neste Município”.

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Fonte: Atualizado em 02/03/2021

ONU Mulheres convida, até 19/3, instituições financeiras ou bancos sociais para administrar transferências de recursos financeiros para sociedade civil

 A ONU Mulheres, Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, anuncia a abertura de processo licitatório RFP/BRA30/2021/02360 para solicitação de propostas para selecionar instituições financeiras e/ou bancos sociais para administrar transferências de recursos financeiros para organizações da sociedade civil.

Conforme termo de referência, as empresas deverão apresentar propostas por meio do Portal de Compras da ONU Mulheres, com prazo para apresentação das propostas em 19 de Março de 2021, às 18:00h. Para esta finalidade, é necessário efetuar o cadastro no Portal de Compras por meio do endereço eletrônico disponibilizado acima, manifestando Interesse no processo. Como referência para o cadastro, o guia de cadastro em português poderá ser consultado. Os usuários e as usuárias que tiverem dificuldades para se registrar, tentativas mal-sucedidas de login e/ou precisarem de assistência técnica devem entrar em contato com o e-mail de suporte do concurso eletrônico: etendering.support@unwomen.org

As informações referentes à descrição do serviço/termo de referência/especificação do produto estarão disponíveis na página do processo no Portal de Compras.

Critério de Avaliação: Conforme especificado no termo de referência.

Este é um processo licitatório aberto e poderá participar da licitação toda e qualquer empresa interessada no certame.

https://www.onumulheres.org.br/

Nota de pesar pelo falecimento do Vereador Sidenir

                                                 Foto: Jard Lopes




A Rede de Mulheres de Tarauacá - REMUT manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento do vereador José Sidenir das Chagas, 61 anos, ocorrido nesta terça-feira (02). No hospital do Juruá, Cruzeiro do Sul, ele teve complicações por causa da Covid 19. Pai de 14 filhos.   

Neste momento de tristeza e dor, nos unimos para manifestar nossas mais sinceras condolências aos familiares, parentes e amigos Do vereador Sidenir, rogando a Deus que conforte seus corações.


 

ONU Mulheres reabre, até 7/3, seleção de consultoria para elaboração de guia e treinamento para cooperativas

 A ONU Mulheres Brasil torna público o processo seletivo para a contratação de consultoria para elaborar guia, módulo de treinamento, materiais de treinamento e processo de treinamento virtual para orientar a implementação dos Princípios de Empoderamento da Mulher nas cooperativas. Pessoas interessadas poderão se candidatar até 7 de março.

A vaga se destina a profissionais com formação em Estudos de Gênero, Administração de Empresas, Ciências Sociais, Economia, Direito, Direitos Humanos, Estudos de Desenvolvimento ou áreas relacionadas. São requisitos: pós-graduação e/ou especializações nas áreas indicadas, domínio da língua espanhola (oral e escrita), pelo menos 3 anos de trabalho na área de Igualdade de Gênero e Empoderamento de Mulheres e Meninas, pelo menos 3 anos de experiência na concepção e implementação de processos de treinamento, workshops, cursos, etc., mínimo 2 anos de atuação no desenvolvimento de ações de promoção da igualdade de gênero no setor produtivo e experiência comprovada de trabalho com organizações do setor cooperativo.

O resultado da consultoria contribuirá para o desenvolvimento de ferramentas e materiais de treinamento que permitirão à ONU Mulheres, CoopAmericas e ao movimento cooperativo em geral promover de forma mais efetiva a igualdade de gênero neste setor. Espera-se também que essas ferramentas sirvam para orientar as cooperativas na implementação dos Princípios de Empoderamento da Mulher para que incorporem a igualdade de gênero em suas práticas e possam contribuir para o empoderamento das mulheres neste setor.

Para a candidatura, é necessário envio do formulário de História Pessoal da ONU Mulheres (P11), identificação pessoal (carteira de identidade ou passaporte) e duas amostras de publicações ou produtos de conhecimento sobre temas relacionados ao objetivo desta consultoria.

Para fomentar a diversidade, a ONU Mulheres incentiva a candidatura de mulheres, negras e negros, indígenas, pessoas vivendo com HIV/AIDS, pessoas LBGTI e pessoas com deficiência.

https://www.onumulheres.org.br