segunda-feira, 12 de maio de 2025

ELAS+ lança a 8ª edição do Edital Mulheres em Movimento


 ELAS+ Doar para Transformar lança no dia 10 de maio o Edital Mulheres em Movimento 2024 – por Democracia, Justiça de Gênero e Climática, em parceria com a ONU Mulheres. Com a proposta de apoiar iniciativas de mulheres cis, trans e outras transidentidades, o programa chega à oitava edição, em que vai distribuir R$ 3 milhões para 60 iniciativas lideradas por elas em todo o território nacional. Cada grupo, com ou sem registro formal (CNPJ), receberá até R$ 50.000 de apoio flexível para o fortalecimento institucional e de suas capacidades de responder rapidamente aos contextos e crises. Este ano, o Edital também conta com o apoio de Channel Foundation, Equality Fund, Fondation Chanel, Levi Strauss Foundation e Wellspring Philanthropic Fund.  

Ao longo de quase 24 anos de atuação, o ELAS+ apoiou mais de 1,2 mil grupos e organizações com mulheres na liderança e que atuam na defesa de questões como uma vida sem violência, direitos LBTIs, direito à moradia e à saúde, contra todas as formas de racismo, direito à cidade, direitos trabalhistas, justiça ambiental.

“O Mulheres em Movimento é um compromisso do ELAS+ e de seus parceiros com as organizações de mulheres que estão todos os dias trabalhando por justiça social em todos os âmbitos: direitos das mulheres e da população LBTI+, justiça racial, justiça socioambiental, democracia, entre tantas outras agendas para as quais sabemos que têm sido fundamentais”, diz Savana Brito, diretora executiva do ELAS+.

Lançado em 2017, o Mulheres em Movimento é o maior programa do ELAS+, que trabalha com recursos direcionados a iniciativas e soluções sociais desenvolvidas e lideradas por mulheres. Como parte do Edital, o fundo promove encontros, chamados Diálogos, que reúne os grupos financiados para que tenham a oportunidade de construir conjuntamente, entre os diversos segmentos, análises de conjuntura, estratégias coletivas e alianças que impulsionam o seu desenvolvimento. 

“O apoio flexível é nosso modo de oferecer recursos financeiros e de desenvolvimento que possam fortalecer institucionalmente essas organizações e sobretudo garantir autonomia para que elas tenham melhores condições de responder rapidamente aos seus contextos, como têm feito mediante todas as crises enfrentadas pelo Brasil e pelo mundo, como a pandemia de Covid-19, os ataques à democracia e a seus direitos, as crises climáticas”, explica Savana. “Com essa iniciativa, o ELAS+ quer incentivar também todo o campo da justiça social e da filantropia a ampliar os esforços em direção ao financiamento feminista e flexível, baseado na confiança e na solidariedade”, completa.

O ELAS+, primeiro fundo filantrópico feminista e antirracista por justiça social no Brasil, vai completar 25 anos em 2025. A organização acredita que as mulheres são agentes de mudança e transformação indispensáveis para garantir a participação política de forma solidária e comprometida com a ampliação de direitos nos diferentes territórios do país e, por isso, fortalece os ativismos por meio de seu Edital anual. A consolidação de alianças entre os movimentos de mulheres tem se mostrado fundamental na construção de um futuro coletivo com justiça social, de gênero e climática.

Todas as iniciativas, com ou sem CNPJ, lideradas por mulheres, cis, trans e outras transidentidades, que tenham atuação direta no atendimento às comunidades, ações de mobilização social, promoção do debate público, advocacy, controle e participação social, atividades de formação e informação, ação coletiva ou trabalho em rede (intermovimentos, intergeracionais, interpaíses) poderão ser inscritas no Edital até o dia 10 de junho.

Para se inscrever, acesse o link: fundosocialelas.org/mulheres-em-movimento/

Dia Internacional da Mulher 2025 – para TODAS as mulheres e meninas: Direitos, Igualdade e Empoderamento

 

No dia 8 de março de 2025, junte-se a nós para celebrar o Dia Internacional da Mulher com o tema: “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento.”

O tema deste ano representa um chamado para ações que possam ampliar a igualdade de direitos, poder e oportunidades para todas, e um futuro feminista onde nenhuma seja deixada para trás. O empoderamento da próxima geração é central para essa ideia — a juventude, especialmente as jovens mulheres e meninas, será protagonista de mudanças duradouras.

O ano de 2025 é um momento crucial na busca global pela igualdade de gênero e pelo empoderamento das mulheres, pois marca o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim. Adotado por 189 governos ao fim da 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em 1995 na cidade de Pequim, o documento continua sendo o instrumento mais progressista para a promoção dos direitos das mulheres e meninas em todo o mundo, contando com amplo apoio. A Plataforma orienta políticas, programas e investimentos que impactam áreas críticas de nossas vidas, como educação, saúde, paz, mídia, participação política, empoderamento econômico e eliminação da violência contra mulheres e meninas. É urgente abordar publicamente essas questões, junto com prioridades emergentes relacionadas à justiça climática e ao poder das tecnologias digitais, tendo em vista que faltam apenas cinco anos para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim também chega em meio à crescente insegurança e a crises acumuladas, o que está diminuindo a confiança na democracia e encolhendo o espaço cívico. Só no ano passado, 612 milhões de mulheres e meninas viveram em meio à brutal realidade dos conflitos armados, que aumentaram flagrantes 50% em apenas uma década.

Sob a bandeira da campanha global da ONU Mulheres para marcar o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, “Para TODAS as Mulheres e Meninas”, o Dia Internacional da Mulher deste ano é um chamado à mobilização em três áreas principais:

1. Promover os direitos de mulheres e meninas: Lutar incansavelmente pelos direitos humanos de mulheres e meninas, desafiando todas as formas de violência, discriminação e exploração.

2. Promover a igualdade de gênero: Abordar barreiras sistêmicas, desmantelar o patriarcado, transformar desigualdades estruturais e elevar as vozes de mulheres e meninas marginalizadas, inclusive das mais jovens, para garantir inclusão e empoderamento.

3. Fomentar o empoderamento: Redefinir estruturas de poder garantindo acesso inclusivo à educação, ao emprego, à liderança e aos espaços de decisão. Priorizar oportunidades para que jovens mulheres e meninas liderem e inovem.

Engaje mídia, líderes empresariais, governos, líderes comunitários, sociedade civil e juventude, bem outros grupos com influência, para agir em suas comunidades. Peça aos líderes para investirem na promoção dos direitos das mulheres e da igualdade de gênero. Compartilhe histórias e mensagens do Dia Internacional da Mulher nas plataformas digitais para gerar diálogo e inspirar ações.

Juntas, podemos ser a geração que fecha as lacunas para alcançar a igualdade de gênero.

A Declaração e Plataforma de Ação de Pequim transformou a agenda dos direitos das mulheres:

1. Proteção Legal: Antes de 1995, apenas 12 países tinham sanções legais contra a violência doméstica. Hoje, existem 1.583 medidas legislativas em vigor em 193 países, incluindo 354 direcionadas especificamente à violência doméstica. Essas leis representam uma recusa coletiva em tolerar abusos e impunidade.

2. Acesso a serviços: A Plataforma de Ação de Pequim exigiu serviços essenciais como abrigos, assistência jurídica, aconselhamento e cuidados de saúde para as sobreviventes da violência. Esses serviços se expandiram globalmente, oferecendo uma ajuda vital para muitas mulheres e meninas.

3. Engajamento juvenil: A agenda de Pequim inspirou uma nova onda de feministas jovens que estão agora envolvidas em movimentos pela justiça de gênero, utilizando plataformas digitais e impulsionando o ativismo pela igualdade.

4. Mudança de normas sociais: O acordo alcançado na 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher desencadeou movimentos pelos direitos das mulheres em todo o mundo, desafiando estereótipos, ideias e práticas prejudiciais, e abrindo caminho para políticas, leis e instituições sensíveis à igualdade de gênero.

5. Participação das mulheres na paz: A Plataforma de Ação de Pequim enfatizou a necessidade de aumentar a participação plena e igualitária das mulheres em todos os níveis de resolução e prevenção de conflitos, inclusive na tomada de decisões. Hoje, existem 112 países com Planos de Ação Nacionais sobre mulheres, paz e segurança – um aumento significativo em relação aos 19 de 2010. Esses instrumentos têm sido fundamentais para facilitar a participação das mulheres na construção da paz e na recuperação pós-conflito, permitindo seu acesso a posições de tomada de decisão e abrindo caminho para novas leis que combatam a violência sexual em conflitos.

Apesar dos avanços significativos nos direitos das mulheres desde a adoção da Plataforma de Ação de Pequim em 1995, o mundo está enfrentando crises novas e relacionadas, bem como a erosão dos direitos. Neste Dia Internacional da Mulher, junte-se à ONU Mulheres para seguir em frente pelos direitos das mulheres. Não podemos dar um passo atrás.

 

 http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2025/01/CARTAO-SITE.jpg

12/5 – Dia Internacional da Enfermagem

 


Dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia da Enfermagem e o Dia do Enfermeiro, em homenagem a Florence Nightingale, marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820. No Brasil, além do Dia do Enfermeiro, entre os dias 12 e 20 de maio, comemora-se a Semana da Enfermagem, data instituída em meados dos anos 40, em homenagem a dois grandes personagens da Enfermagem no mundo: Florence Nigthingale e Ana Néri, enfermeira brasileira e a primeira a se alistar voluntariamente em combates militares.

A profissão tem origem milenar e data da época em que ser enfermeiro era uma referência a quem cuidava, protegia e nutria pessoas convalescentes, idosos e deficientes. Durante séculos, a enfermagem vem formando profissionais em todo o mundo, comprometidos com a saúde e o bem-estar do ser humano.

O processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando à assistência ao ser humano e deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem.

Conselho Regional de Enfermagem do Mato Grosso

Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Hospital Estadual Mário Covas



 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Boa Noite

 Devagarinho e aos poucos, tudo acontece. O por do sol, o anoitecer, as estrelas, a paz, o milagre. Nos resta apenas ... Agradecer pelo dia vencido. "Lu Andrade"

sábado, 14 de janeiro de 2023

Com acesso à informação e a direitos, venezuelanas recomeçam a vida no Brasil com dignidade

 Assim como população brasileira, pessoas refugiadas e migrantes têm garantida em lei uma série de direitos, como acesso a serviços de saúde, educação, moradia e trabalho formal

Esperando o quarto filho, Daisy tem feito o pré-natal pelo SUS (Foto: ONU Mulheres / Paola Bello)


Deixar a vida que se conhecia para trás e reaprender a viver em outro país sem esquecer seus conhecimentos, experiências e valores. Essa é realidade de milhões de pessoas refugiadas e migrantes ao redor do mundo – algumas delas, no Brasil. Para recomeçar, mulheres e homens de diferentes idades e origens sociais necessitam não só de assistência, mas também que seus direitos fundamentais sejam respeitados e garantidos.

Quando o deslocamento forçado envolve mulheres e meninas, é necessário também olhar para suas demandas específicas. A história da venezuelana Daisy retrata bem essa questão. Ela deixou a Venezuela quando já não tinha condições financeiras para alimentar a família. Daisy, o marido e os três filhos vieram para o Brasil pela fronteira com Roraima, onde vivem há dois anos. Dedicada ao trabalho de cuidado não remunerado, ela é a responsável pela organização da família, enquanto seu esposo trabalha com a venda de lanches. “Hoje, graças ao acolhimento que tivemos no Brasil, estamos vivos e seguimos bem”, avalia.

Quando foi entrevistada por ONU Mulheres, no final de 2021, Daisy estava grávida de sete meses. Ela fazia o acompanhamento pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um dos poucos no mundo que oferece serviços gratuitos para pessoas de outras nacionalidades que estão em território nacional. Além de realizar exames, ela recebia todas as vitaminas necessárias para que a saúde dela e do bebê se mantivessem estáveis durante a gestação.

Histórias como a da família de Daisy se repetem pelo país. O Ministério da Justiça e Segurança Pública aponta que, atualmente, cerca de 1,3 milhão de pessoas de outras nacionalidades vivem no Brasil – dessas, mais de 397 mil são venezuelanas, de acordo com dados da plataforma R4V. Os números representam a trajetória de pessoas refugiadas, solicitantes da condição de refugiado e migrantes.

Direitos fundamentais – Pessoas refugiadas e migrantes têm direitos garantidos por uma série de acordos internacionais, compromissos e leis, e isso não é diferente no Brasil. Na história da venezuelana Melissa, essas garantias proporcionaram um recomeço para sua família que, quando foi entrevistada, em novembro de 2021, estava há seis meses em Roraima. Com documentação válida em todo o território nacional, Melissa passou por abrigos mantidos pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros. Foi nesse período que ela participou de cursos de formação para o mercado de trabalho brasileiro.

A partir dessa experiência, Melissa foi aprovada em uma seleção de emprego e estava prestes a se mudar com a família para o Sul do Brasil, onde iria trabalhar como ajudante de cozinha. Na Venezuela, ela trabalhava como auxiliar de limpeza e vê a mudança de função como mais um aprendizado. “Dentre tantos aprendizados que tive no curso, um dos mais importantes foi entender a importância de valorizar cada pessoa que passa pelo meu caminho e aproveitar as oportunidades. Essa mudança é muito boa”, descreve Melissa, que completa: “Espero que outras mulheres possam ter essas oportunidades”.

Sobre o Moverse – No Brasil, ONU Mulheres, ACNUR e Fundo de População da ONU (UNFPA), com o financiamento do Governo de Luxemburgo, desenvolvem conjuntamente o programa Moverse – Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes. O objetivo é o fortalecimento dos direitos econômicos e das oportunidades de desenvolvimento entre venezuelanas refugiadas e migrantes. O programa é realizado desde setembro de 2021 e envolve empresas, instituições e governos nos temas e ações ligadas a trabalho decente, proteção social e empreendedorismo. O Moverse também atua diretamente com mulheres refugiadas e migrantes, para que elas tenham acesso a capacitações e a oportunidades no mercado de trabalho e no empreendedorismo. Outra frente de trabalho do programa é ligada à violência baseada em gênero. Para receber informações sobre o Moverse, inscreva-se na newsletter em http://eepurl.com/hWgjiLSobre o Moverse – No Brasil, ONU Mulheres, ACNUR e Fundo de População da ONU (UNFPA), com o financiamento do Governo de Luxemburgo, desenvolvem conjuntamente o programa Moverse – Empoderamento Econômico de Mulheres Refugiadas e Migrantes. O objetivo é o fortalecimento dos direitos econômicos e das oportunidades de desenvolvimento entre venezuelanas refugiadas e migrantes. O programa é realizado desde setembro de 2021 e envolve empresas, instituições e governos nos temas e ações ligadas a trabalho decente, proteção social e empreendedorismo. O Moverse também atua diretamente com mulheres refugiadas e migrantes, para que elas tenham acesso a capacitações e a oportunidades no mercado de trabalho e no empreendedorismo. Outra frente de trabalho do programa é ligada à violência baseada em gênero. Para receber informações sobre o Moverse, inscreva-se na newsletter em http://eepurl.com/hWgjiL

http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2023/01/daisy-

                                                            

sexta-feira, 5 de março de 2021

Nota de Pesar pelo falecimento da professora e poetisa Núbia Wanderley

A Rede de Mulheres de Tarauacá - REMUT manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento da Professora e poetisa  aposentada Núbia Wanderley, 85 anos, ocorrido sexta-feira (05). No hospital do Juruá em Cruzeiro do Sul, ela teve complicações por causa da Covid 19.

Neste momento de tristeza e dor, nos unimos para manifestar nossas mais sinceras condolências aos familiares, parentes e amigos de Núbia Wanderley, rogando a Deus que conforte seus corações.