Uma das atividades foi uma roda de conversa sobre “A conquista do espaço feminino nas instituições públicas (Foto: Val Fernandes/Secom)
No mês em que se celebra o Dia
Internacional da Mulher, o Ministério Público do Acre (MPAC) abriu oficialmente
sua programação nesta segunda-feira, 5. A instituição promoverá atividades como
forma de homenagear, celebrar, confraternizar e também refletir sobre a
importância da mulher na sociedade.
A programação foi aberta pela
procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane, e contou com a presença de mulheres
como a vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo, a vice-prefeita, Socorro
Neri, como também de outras mulheres representantes de instituições como a
Polícia Federal, Procuradoria Geral do Estado, Universidade Federal do Acre,
secretarias de estado e do município, entre outras.
Palestras, lançamento de
campanhas, debates, sessões de filmes, atendimentos estéticos e atividades
físicas oferecidos pelo Centro de Especialidades em Saúde (CES), bem como
apresentações lúdico-culturais, são algumas das atividades que serão
desenvolvidas durante o mês.
Kátia Rejane aproveitou
também para lançar o selo comemorativo e a campanha “Falar para Empoderar”, de
enfrentamento à violência doméstica, e fez a apresentação do Projeto
Acolhimento Institucional, que acompanha mulheres em situação de violência
doméstica.
Roda de conversa
Palestras, lançamento de campanhas, debates, sessão de filmes, atendimentos estéticos e atividades físicas são algumas das atividades que serão promovidas no mês de março (Foto: Val Fernandes/Secom)
A instituição também promoveu uma roda
de conversa sobre “A conquista do espaço feminino nas instituições públicas”.
Durante a conversa, Nazareth Araújo frisou que a violência contra as mulheres
constitui uma das principais formas de violação dos seus direitos humanos,
atingindo-as em seu direito à vida, à saúde e à integridade física.
“Apesar de ser um fenômeno
que atinge grande parte das mulheres em diferentes partes do mundo, é
necessário o envolvimento de todos para que possamos criar condições para levar
à sociedade essa discussão, propor soluções para minimizar as dores das
mulheres que sofrem violência e buscar mecanismos de controle social”, afirmou
Nazareth Araújo.
A secretária de Políticas
para Mulheres, Concita Maia, enfatizou que o estado precisa da união de todos
para trabalhar as políticas de enfrentamento à violência contra a
mulher. “Somente assim, com as instituições unidas e a sociedade civil,
podemos fazer um enfrentamento eficiente e eficaz na construção de uma
sociedade verdadeiramente saudável e harmoniosa, baseada no respeito às
diferenças e em especial às mulheres.”
(Fotos : Val Fernandes/Secom)
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