
Nesta quarta-feira dia 28 de fevereiro 2018, a presidenta do
Movimento Rede de Mulheres de Tarauacá- REMUT, Professora Socorro Nery teve uma
conversa com o Delegado José Obetânio que atualmente responde pelos municípios
de Tarauacá, Feijó e Jordão. De acordo com a presidente, o aumento dos casos de
violência foi a pauta principal do encontro. “Tarauacá é campeão nas
ocorrências, nos casos de violência, homicídios, furtos e tráfico de drogas.
Muitas audiências e seminários sobre segurança pública foram realizados no
município onde os problemas foram levantados, mas, a resolução dos mesmos é
engavetada” Destacou.
Socorro
falou ainda que a população faz sua parte, porém o Estado está deixando muito a
desejar. “A população de Tarauacá já está cansada de ser chamada para as
manifestações organizadas pelos movimentos e outros segmentos e organizações
Sociais. Precisamos não somente levantar os problemas de violência que ocorrem
no município. É importante também visitar os órgãos responsáveis que prestam o
serviço de segurança para ter conhecimento das péssimas condições de trabalho.
No caso de Tarauacá são vários, temos um único delegado para prestar serviço em
três municípios, com isso dificultando a agilidade nos processos existentes, o
número de servidores é pouco, havia três funcionários prestando serviço na
delegacia de Tarauacá, cedidos pela gestão municipal, mas, foram retirados.
Falta do material de limpeza, manutenção de veículos, até os de execução de
serviços básicos dificultando o serviço da Policia Civil do município”,
Destacou Socorro.
Mesmo
diante das dificuldades, percebe-se um grande esforço dos servidores e
servidoras da segurança em Tarauacá. Mesmo assim, a sociedade vive fragilizada
pela falta de segurança que se instalou. A população precisa que os
legisladores eleitos com o seu voto, tenham como prioridade em seus projetos e
trabalhos legislativos os problemas da população, especialmente a segurança
pública.
“A sociedade Taraucaense vive com o
descaso e falta de respeito aos seus direitos. E não adianta jogar o problema
da violência somente para a educação familiar, para a escola, para o conselho
tutelar, para um código penal defasado, para o delegado, para a igreja, para os
políticos, para o vizinho. Todos têm sua parcela de contribuição e
compromisso” finalizou.
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