sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Mulheres negras têm 64% mais risco de serem assassinadas do que brancas

 


Mortes violentas de negras sobem, enquanto a de brancas cai; em feminicídios, 2 em 3 vítimas são negras

(Folha de S.Paulo | 19/11/2020 | Por Thaiza Pauluze)

No Brasil, para cada mulher branca vítima de homicídio, foram vitimadas 1,8 mulheres negras (soma de pretas e pardas), segundo o Atlas da Violência 2020.

No ano passado, foram 1.326 mulheres mortas pelo menosprezo e discriminação ao sexo feminino, o chamado feminicídio, uma alta de 7,1% na comparação com o ano anterior, de acordo com o Anuário de Segurança Pública. Do total de vítimas, 67% tinham a mesma cor: negra.

https://agenciapatriciagalvao.org.br/

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MULHERES NEGRAS E PODER: UM NOVO ENSAIO SOBRE AS VITÓRIAS, POR ROBERTA EUGÊNIO

 

Folósofa Sueli Carneiro participa de evento com mulheres negras de diversos estados

Em respeito às mais velhas, peço licença, agradeço e me pergunto: por onde andavam todos vocês, que não estavam lendo e ouvindo Sueli Carneiro?

(Olhares Negros/Congresso em Foco | 19/11/2020)

Em 2009, Sueli Carneiro (filósofa, escritora e ativista) escreveu um ensaio intitulado “Mulheres negras e poder: Um ensaio sobre a ausência”, afirmando que, infelizmente, a relação entre as mulheres negras e o poder era inexistente.

Sueli não tratava apenas da ausência pela baixa representação, falava sobre aquelas mulheres negras que, mesmo presentes na institucionalidade, foram interrompidas por questões advindas da das discriminações de raça e de gênero.

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Roberta Eugênio é advogada e pesquisadora associada do Instituto Alziras, foi assessora parlamentar da vereadora Marielle Franco até o seu assassinato, em março de 2018. Formada em Direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sua atuação acadêmica e profissional tem sido dedicada às temáticas dos direitos humanos e do enfrentamento do racismo e da violência política de gênero e raça. Foi advogada de diversas organizações do terceiro setor, incluindo a Redes das Marés. No Instituto Alziras, tem acompanhado particularmente a trajetória política de mulheres prefeitas e de candidatas ao Legislativo e ao Executivo.

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