quinta-feira, 29 de agosto de 2013

EM BRIGA DE MARIDO E MULHER SE METE A COLHER

Original
A violência doméstica não escolhe lugar, classe social, idade. Ela é parte da vida de mulheres com ou sem estudo, com mais ou menos dinheiro, que trabalham fora ou só dentro de casa. Geralmente é invisível. E, quando todo mundo começa a perceber, a maioria das pessoas prefere fingir que nada está acontecendo e simplesmente não se meter.
Por que ficamos todos em silêncio se são seres humanos em sofrimento? Bater, humilhar, xingar, obrigar a mulher a fazer sexo sem que ela deseje isso -- tudo isso é violência. Curioso é que, sem se dar conta, a própria sociedade vem construindo há séculos essa cultura da violência contra a mulher, com atitudes, gestos, discursos e principalmente educação. A mulher, que é parte dessa cultura, prefere não buscar ajuda – e a verdade é que muita gente não quer mesmo ajudar. 

E você, acha que em briga de marido e mulher não se mete a colher?

O Instituto Avon, celebrando 10 anos de ações voltadas para a mulher brasileira, desafia você a meter a colher!
Faça um vídeo de até 1 minuto sobre o tema 
EM BRIGA DE MARIDO E MULHER SE METE A COLHER
As inscrições vão até dia 15 de setembro.
PREMIAÇÃO MELHOR VÍDEO
1o colocado: R$ 5.000,00 
2o colocado: R$ 3.000,00 
Voto popular: R$ 2.000,00
*Atenção: funcionários da Avon e do Instituto Avon podem enviar vídeos para exposição no hotsite, mas não podem concorrer à premiação, de acordo com o regulamento.
10 anos do Instituto Avon
Esse concurso é parte da celebração do aniversário do Instituto Avon, que há 10 anos trabalha para gerar mais autonomia, saúde e dignidade para a mulher brasileira, por meio das campanhas Avon Contra o Câncer de Mama e Fale sem medo – não à Violência Doméstica. Em uma década, foram investidos, no Brasil, mais de R$ 43 milhões em 80 projetos voltados para estas duas causas.
Para conhecer melhor o trabalho do Instituto Avon, a causa do combate à violência doméstica e acessar materiais que vão inspirar seu vídeo, como a fotonovela Futuros Possíveis, acesse o site do Instituto Avon

Siga o Instituto Avon em twitter.com/institutoavon


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Tolerância zero com a violência contra a mulher é o compromisso de qualquer sociedade, afirma presidenta Dilma

Data: 27/08/2013
27/08 - Tolerância zero com a violência contra a mulher é o compromisso de qualquer sociedade, afirma presidenta Dilma
Sessão solene do Congresso Nacional para entrega do Relatório Final da CPMI da Violência contra a Mulher à Dilma Rousseff. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Clique aqui para ler a íntegra do discurso
Ouça aqui o discurso
 
Do Blog do Planalto
 
A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira (27/08), no Senado, durante sessão solene para lembrar os sete anos da Lei Maria da Penha, que tolerância zero com a violência contra a mulher é o compromisso básico de qualquer sociedade. Ao receber o relatório elaborado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher, Dilma afirmou que a violência é um mal que a sociedade precisa combater cotidianamente em todas as áreas em que se manifesta.
 
“Assumo com todos vocês, desde já, o compromisso de utilizar os subsídios concretos contidos neste Relatório para aprimorar políticas que temos implementado e para combater, de forma efetiva, a violência contra as mulheres. (…) As mais de mil páginas deste relatório, fruto de 18 meses de trabalho do Congresso Nacional, contam histórias trágicas, que devemos repudiar, que nos emocionam, que nos afetam e que têm de nos levar a agir com toda nossa determinação para que elas não se repitam, coibi-las”, afirmou.
 
Integração de serviços - Lançado pela presidenta Dilma Rousseff em março deste ano, como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, o programa ‘Mulher, Viver sem Violência’ concentra as ações do governo federal de enfrentamento à violência contra a mulher, com orçamento de R$ 265 milhões a serem investidos em 2013 e 2014. Dilma Rousseff citou o programa ao receber, no Senado Federal, o Relatório Final da CPMI sobre a Violência Contra a Mulher. Ela assumiu o compromisso de utilizar o texto como subsídio para as políticas públicas de combate à violência de gênero.
 
“Em março deste ano nós lançamos um programa chamado ‘Mulher – Viver sem Violência’. Esse programa, ele é centrado na criação da Casa da Mulher Brasileira. A importância desse programa é perceber que essa articulação entre todas as esferas, juizados de menores, todas as esferas sem exceção, permite uma ação muito mais efetiva, muito mais concreta. Nós pretendemos construir 27 Casas da Mulher em cada uma das unidades da federação”, afirmou Dilma.
 
O programa estabelece ações para a melhoria da coleta de vestígios de crimes sexuais; a transformação da Central de Atendimento à Mulher – Disque 180 em disque-denúncia, para acionamento imediato da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu); criação de seis centros de referência nas fronteiras secas do Brasil com a Bolívia, a Guiana Inglesa, o Paraguai e o Uruguai; e a construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira em cada capital do país.
 
“E temos a ambição de chegar a inaugurar algumas dessas casas no dia 08 de março do ano que vem. É uma meta da ministra Eleonora e com isso nós queremos implantar, de fato, essa articulação que vai dar um salto na forma pela qual nós enfrentamos a violência contra a mulher. Porque nós concentramos num espaço único todos os serviços para acolher, proteger, acolher comunidade, proteger com eficiência a mulher vítima da violência”, completou.
 
Nas Casas da Mulher Brasileira, as vítimas poderão contar com serviços de segurança, justiça, abrigo temporário, atendimento psicossocial, espaço de convivência para a mulher, sala de capacitação e orientação para trabalho, emprego e renda, além de brinquedoteca. As casas terão capacidade de atender até 200 pessoas por dia. E para assegurar o atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência sexual, o programa prevê ainda capacitação de peritos criminais e médicos do Sistema Único de Saúde.
 
 
 
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mestruação

Ciclos menstruais, ovulação duvidas e curiosidade. Saiba tudo sobre o que acontece com o corpo feminino mensalmente.
                                                         Qual o ritmo da sua adaptação?
  Ao iniciar o uso de um contraceptivo oral, você pode passar pelo chamado período de adaptação que, na maioria das vezes, dura de 3 a 4 meses. Todos os contraceptivos orais podem apresentá-lo. Pensando no seu bem-estar, a Gineco criou um calendário especial para você acompanhar a adaptação do seu corpo durante este período.


Conheça quais são esses sintomas normais, que desaparecem após o período de adaptação.
·         1° mês
O sangramento de escape, também conhecido como spotting, é um dos sintomas mais comuns durante o período de adaptação a um contraceptivo oral, especialmente durante os primeiros 3 a 4 meses, mesmo com uso regular. 
·         2° mês
Durante o período de adaptação a um contraceptivo oral, a presença de sangramento em pequena quantidade, sem outros sintomas, não requer a interrupção do uso do produto. 
·         3° mês
Caso haja, no período de adaptação ao seu contraceptivo oral, sangramento em pequena quantidade, sem outros sintomas, não interrompa o uso. A continuidade fará seu organismo se adaptar ao contraceptivo, e a tomada diária, respeitando o mesmo horário, fará o sangramento cessar em pouco tempo. 
·         4° mês
No período de adaptação ao seu contraceptivo oral, caso você note sangramento intenso ou acompanhado de sintomas como, por exemplo, cólicas, procure seu médico. 

www.gineco.com.br

Jornada das Margaridas reconhece ações do governo federal para enfrentar a violência de gênero no campo e na floresta

Data: 20/08/2013

Com a entrega das primeiras das 54 unidades móveis, que são destinadas duas a cada unidade da federação, grupo alerta para a continuidade de mobilização e monitoramento da prestação de serviços nos estados sobre a Lei Maria da Penha

“Essa luta não é fácil, mas vai ter que acontecer. As mulheres organizadas têm de chegar ao poder”. Embaladas pela cantiga, representantes de diferentes organizações de trabalhadoras rurais – de todo o país - deram início à Jornada das Margaridas. Essa mobilização se realiza todos os anos, na capital federal, quando da não ocorrência de marcha homônima, que reúne dezenas de milhares de mulheres. Elas reivindicam políticas públicas e a garantia de direitos, tais como aplicação da Lei Maria da Penha para as mulheres rurais, inclusão do nome da produtora em bloco de notas e acesso ao crédito.

Cerca de 50 ativistas começaram a agenda de encontros com autoridades do governo federal pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). “Essa é a primeira audiência da Jornada das Margaridas e acontece aqui, na SPM, em reconhecimento ao trabalho da Secretaria. Estamos enfrentando o patriarcado e tivemos, em Alagoa Grande, um momento muito forte de combate à violência contra as mulheres no campo por meio da entrega das unidades móveis”, anunciou Alessandra Lunas, secretária da Mulher da Contag.

Ela participou do ato de entrega da primeira unidade móvel, feita pela ministra Eleonora Menicucci, da SPM, no início do mês em homenagem à memória de Margarida Maria Alves e de Penha Nascimento, trabalhadoras rurais paraibanas que lutaram pela conquista de cidadania. Referindo-se ao cumprimento de compromisso assumido pela presidenta da República, Dilma Rousseff, em 2011, com mais de 100 mil mulheres da Marcha das Margaridas, Lunas considerou que os ônibus, doados pelo governo federal, devem se tornar objeto de debate das mulheres do campo e da floresta.

“A gente sabe da importante conquista das unidades móveis para as trabalhadoras rurais. Mais do que conquista, é um novo desafio posto para a implementação das unidades móveis, para incidir no âmbito dos estados”, alertou. Ao citar os pontos de pauta da Jornada das Margaridas para a ministra Eleonora Menicucci, da SPM, – entre eles, saúde e autonomia econômica - Alessandra Lunas informou que, nesse ano, a estratégia é “bater na porta de cada ministério”.

Cobrança e conquista – Sentimentos misturados e a sensação de dever cumprido. A vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmen Foro, foi homenageada por ter sido a porta-voz da reivindicação das trabalhadoras rurais por anos e da exigência persistente de levar a Lei Maria da Penha para lugares remotos no interior do país.

“Não é só acesso, é acesso com qualidade e projetos novos. Trata-se de uma virada de postura do Estado brasileiro. Não seremos mais invisíveis. Trinta anos sem Margarida Maria Alves. Seus pensamentos e ideias atravessaram o tempo, nos motivam e nos dão energia para continuarmos a luta”, sentenciou.

Valores imortais 
- Trabalhadora rural, sindicalista, poeta e repentista, Maria da Soledade definiu: “a luta de Margarida Maria Alves resplandece e cresce por todo o Brasil. É luta e legado”. Num testemunho detalhado, recuperou o valor da ativista assassinada, há 30 anos, sem os culpados tivessem sido julgados.

“Marido e mãe pediram para que ela se afastasse da luta, mas ela não fugiu. Lutava não somente por carteira assinada, mas para que o trabalhador tivesse direito ao sítio, pudesse repousar aos finais de semana. Porque os usineiros queriam que o trabalhador estivesse na labuta de domingo a domingo, não tendo hora pra pegar nem pra largar o serviço”, enumerou. Mencionou o compromisso com a educação, porque o filho do trabalhador tinha de ter direito ao estudo para que não fosse negrinha de cozinha nem negrinho cambiteiro”, revelou.

Soledade desabafou que falta muito a ser alcançado em termos de direitos e valorização do trabalho no campo. “Mas já demos grandes passos. Na terra em que mataram Margarida, 30 anos depois, toda a terra é dos trabalhadores”, contou sobre ato ocorrido, em 12 de agosto, quando da devolução da usina à comunidade de Alagoa Grande. E rememorou as lembranças da companheira Penha Nascimento, a qual não esmoreceu e “tomou a frente para montarmos o movimento de trabalhadoras rurais” após o assassinato de Margarida.

Produtoras das matas – Francisca Vieira, do Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu, denunciou as sucessivas violências a que estão submetidas as mulheres no interior do país. “A gente é massacrada e sofre demais por ser negra, idosa e mulher. A violência não é só de morte, mas a que vai matando aos poucos. É a falta de estrada, terra. Se juntarmos todas elas, talvez sejam do tamanho do Brasil”, comparou.

A paraense Edel Moraes, vice-presidente do Conselho Nacional de Extrativistas, citou os nomes das produtorass rurais Letrícia, de Porto dos Mós, e Idalina “que estão sob a mira da bala”. E relembrou Maria e Zé Cláudio Por “tombarem na luta pela terra”.

Já Verônica, do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste, foi incisiva sobre os polos centrais da mobilização social. “Desde o início, acredito na Marcha das Margaridas. Nossa pauta é feminista. Como projeto político, nossa tarefa maior é vencer o patriarcado”, enfatizou.

Ao final da rodada, Maria da Glória da Silva, da Federação Nacional de Trabalhadores em Agricultura do Mato Grosso (Fetagri), pediu assessoria técnica para que possam fazer jus ao “Pronaf Mulheres, que é conquista das mulheres. E como tal, precisamos de apoio na hora de fazer os projetos”.

Além da ministra Eleonora, participaram da audiência a secretária-executiva da SPM, Lourdes Bandeira; a secretária de Autonomia Econômica, Tatau Godinho; a secretária de Articulação Institucional, Vera Soares; a secretária-adjunta de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Rosangela Rigo; e a assessora especial para Questões do Campo e da Floresta, Raimudinha Mascena. O encontro ocorreu, na segunda-feira (19/08), em Brasília.
 
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
www.spm.gov.b

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aplicação da Lei Maria da Penha na área rural do DF e de GO ganha reforço com unidades móveis do ‘Mulher, sem Violência’

Data: 22/08/2013
22/08 – Aplicação da Lei Maria da Penha na área rural do DF e de GO ganha reforço com unidades móveis do ‘Mulher, sem Violência’
Autoridades garantem compromisso com o enfrentamento à violência de gênero Foto: Samuel Cardoso/SPM
Com o testemunho de cerca de 300 trabalhadoras rurais, veículos foram entregues pela SPM em ato que reuniu oito ministros do governo federal, parlamentares do Congresso Nacional, gestoras estaduais do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, entre outras autoridades 
 
O governo federal deu mais um passo decisivo no enfrentamento à violência contra as mulheres na área rural. Das mãos da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), os governos do Distrito Federal e de Goiás receberam, nessa quarta-feira (21/08), as chaves de ônibus destinados a levar serviços de segurança pública, justiça, assistência psicossocial e informação sobre a Lei Maria da Penha para cerca de 15 milhões brasileiras, que vivem em áreas remotas do país.
 
Sob o comando da ministra das Mulheres, o ato reuniu mais sete ministros de Estado – Alexandre Padilha (Saúde), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), José Eduardo Cardozo (Justiça), Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), Marta Suplicy (Cultura), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) -, o senador Romero Jucá (PMDB-RO); a procuradora da Mulher da Câmara Federal, deputada federal Elcione Barbalho (PMDB-PA); a coordenadora da Bancada Feminina da Câmara Federal, deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG); a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki; as 27 gestoras estaduais do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres; a vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Carmen Foro, entre outras autoridades. 
 
Cerca de 300 trabalhadoras rurais, que participam da Jornada das Margaridas, conferiram a assinatura do termo de doação dos veículos, feita pela ministra Eleonora, pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF), e pela secretária estadual de Políticas para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial de Goiás, Gláucia Teodoro Reis, que representou o governador Marconi Perillo (PSDB-GO).  
 
Pacto pelas mulheres - As unidades móveis fazem parte do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e se somam ao programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, para a integração de serviços na aplicação da Lei Maria da Penha no campo e na floresta. São 54 veículos, adquiridos pela SPM com investimento total de R$ 30 milhões, e estão sendo entregues aos governos estaduais – cada unidade da federação terá dois ônibus. As entregas serão concluídas até o final deste ano.
 
“O nosso governo decretou tolerância zero à violência contra as mulheres. Estamos cobrindo o país com o reforço dos serviços públicos nas capitais e em municípios-polo com o Mulher, Viver sem Violência, e na área rural, com as unidades móveis. A retaguarda é a Casa da Mulher Brasileira, que será instalada uma em cada capital. Todas essas políticas foram elaboradas para garantir que as mulheres possam acessar a Lei Maria da Penha e que suas vidas sejam salvas no campo e na cidade”, declarou a ministra Eleonora. 
 
Em sua fala, lembrou a mobilização de 100 mil mulheres da Marcha das Margaridas que, a cada quatro anos, visibilizam as bandeiras das rurais, na capital federal, em prol de políticas públicas inclusivas. “Em 2011, vocês cobraram ações do governo federal para aplicação da Lei Maria da Penha no campo e na floresta. Reivindicaram dez unidades móveis para a presidenta Dilma e, hoje, temos o orgulho de entregar a vocês 54 ônibus, dois por estado e o DF. É uma alegria imensa concretizar esse direito, que marca os dez anos de trabalho incessante da SPM em favor da cidadania das brasileiras”, disse a ministra Eleonora.  
 
Margaridas - A secretária da Mulher da Contag, Alessandra Lunas, exaltou o ato como “conquista das Marcha das Margaridas”. E ressaltou: “as unidades móveis significam muito no enfrentamento que fazemos, nos nossos estados, para que alcancemos a igualdade entre mulheres e homens”. 
 
Relator geral do orçamento da União de 2013, o senador Romero Jucá (PMDB-RO), manifestou sua satisfação em ter colaborado com o programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, da SPM. “Com estes ônibus, o atendimento às mulheres vítimas de violência e, que moram em lugares mais distantes do país, será assegurado e muitas vidas serão protegidas. Como relator do orçamento, tive a oportunidade de garantir os recursos para este programa e fico feliz em ter auxiliado”, declarou Jucá.
 
Gestão pró-equidade de gênero - Feminista reconhecida pela contribuição à igualdade de gênero no país, a ministra Marta Suplicy relembrou a inclusão da temática na última década. “Com base em diferentes convenções, o governo Lula trabalhou pela Lei Maria da Penha, em que o violento tem de ir para a cadeia. E isso fez uma grande diferença”, recuperou. Dirigindo-se à ministra Eleonora, Suplicy destacou: “você, Eleonora, está fazendo outro momento importante, com ações concretas, como a Casa da Mulher Brasileira”.
 
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, mencionou as políticas públicas para a população rural, tais como valorização da produção, saúde, educação e incentivo econômico. Sobre as unidades móveis, considerou que está atendida “uma grande reivindicação da Marcha das Margaridas”. E apontou os avanços nos últimos nos nas políticas do governo federal. “Hoje, percebemos o recorte de gênero em todos os ministérios. As políticas de gênero vieram para ficar”, concluiu.
 
Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as unidades móveis para atender mulheres do campo e da floresta é “um presente para a sociedade brasileira, para a qual o enfrentamento à violência contra as mulheres é muito importante”. Voltando-se à ministra Eleonora, Cardozo reiterou que a pasta se constitui “em um exército, formado por mulheres e homens, disposto a fazer o combate à violência de gênero”.
 
Unidades móveis - Para cada estado e o Distrito Federal, o governo federal doará dois ônibus, com valor unitário de R$ 550 mil. Estão equipados com duas salas de atendimento, netbooks com roteador e pontos de internet, impressoras multifuncionais (digitalização de documentos e fotocópias), geradores de energia, ar condicionado, projetor externo para telão, toldo, 50 cadeiras, copa e banheiro adaptados para a acessibilidade de pessoas com deficiência. 
 
Definição de serviços e itinerário dos ônibus são de responsabilidade dos governos estaduais e de municípios-polo, com monitoramento da SPM e do Fórum Nacional de Enfrentamento à Violência no Campo e na Floresta. 
 
A Paraíba foi o primeiro estado a receber as unidades, no início deste mês. Até o final do ano, os demais 48 ônibus serão doados, pela SPM, a 24 estados.
 
 
 
Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR

Campanha do ‘Mulher: Viver sem Violência’, da SPM, impacta 2/3 dos domicílios brasileiros

16/08/2013
Desde o último dia 7 de agosto, data dos sete anos da criação da Lei Maria da Penha, o governo federal, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), está veiculando campanha publicitária com o objetivo de enfrentar a violência doméstica e familiar contra as mulheres. A ação, que integra o programa Mulher: Viver sem Violência, prossegue até o final de agosto em canais de televisão aberta e fechada.
O filme, transmitido em horário nobre no dia do aniversário da Lei Maria da Penha, alerta sobre o alto número de agressões e assassinatos de brasileiras. "Seis a cada dez casos de violência contra as mulheres repetem-se diariamente. Uma mulher é agredida a cada cinco minutos. Por ano, mais de quatro mil são assassinadas. A cada três pessoas atendidas pelo SUS, em casos de violência doméstica, duas são mulheres."
A secretária nacional do Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves, ressalta que é preciso dar um basta nesta situação. "Não podemos aceitar que os casos de agressão e a crueldade continuem a aumentar no país. Para frear essa situação e garantir a segurança e os direitos das mulheres, é fundamental a participação de toda a sociedade. Temos a Lei Maria da Penha - resultado da reivindicação do  movimento de mulheres e um compromisso assumido pelo governo federal - para a prevenção e punição dos agressores, e que é considerada uma das melhores do mundo."
Aparecida reforça a importância da denúncia dos casos de agressão, que pode ser feita pelo Ligue 180 ou nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher. "Sem a denúncia, não é possível punir o agressor e romper com o ciclo de violência em que a vítima está submetida", argumenta.
Viver sem violência 
A secretária da SPM lembra que, em março, a presidenta Dilma Rousseff lançou o programa ‘Mulher: Viver sem Violência' que propõe, aos governos estaduais, estratégias para assegurar o acesso das mulheres vítimas de violência aos serviços públicos de atendimento.
Em dois anos, serão investidos R$ 265 milhões, sendo R$ 137,8 milhões, em 2013, e R$ 127,2 milhões, em 2014. O montante corresponde ao aumento de 20% em relação aos valores repassados pelo governo federal a estados e municípios, no período de 2003 a 2012, R$ 219,8 milhões por meio de pacto federativo. 
Prevenção 
A prevenção é uma das prioridades do programa "Mulher, Viver sem Violência". Com aporte de R$ 100 milhões, terá cinco campanhas de conscientização, iniciadas com a atual veiculação.
Os serviços públicos de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda passarão a ser integrados por meio do programa ‘Mulher, Viver sem Violência'. 
Terá, ineditamente, os seguintes serviços na Casa da Mulher Brasileira: delegacias especializadas de atendimento à mulher (DEAM), juizados e varas, defensorias, promotorias, equipe psicossocial (psicólogas, assistentes sociais, sociólogas e educadoras, para identificar perspectivas de vida da mulher e prestar acompanhamento permanente) e equipe para orientação ao emprego e renda. A estrutura física terá berçário, brinquedoteca e espaço de convivência para as mulheres.
O custo médio é de R$ 4,3 milhões cada uma das casas, incluindo construção financiada pelo governo federal, aquisição de equipamentos, mobiliário e transporte. A previsão é atender cerca de 200 pessoas/dia, 6.000 por mês e 72.000 ao ano. 
  SPM/Presidência da República

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Musas da Lei

A carreira de delegada começa a atrair uma nova geração de mulheres que não abre mão da vaidade para exercer a profissão.
Publicação: 08/04/2013 10:30 Atualização: 08/04/2013 11:27.


Bruna, 28 anos, Jane, 37, Isabela, 27, e Anie, 34, são delegadas da Polícia Civil do Distrito Federal, cujo quadro conta com 92 mulheres exercendo a função

Elas são jovens, bonitas, vaidosas e estão à frente de investigações nas polícias Civil e Federal, como a delegada Helô, personagem interpretada pela atriz Giovanna Antonelli em Salve Jorge, novela das 21h da Rede Globo. O estereótipo da mulher masculinizada, que só anda com roupas pretas e vai trabalhar sem maquiagem ou salto alto, não reflete o perfil atual das delegadas brasileiras. Apesar de os homens ainda serem maioria, aos poucos elas começam a desmitificar essa visão caricata e incentivam mais mulheres a ingressarem na carreira. Conciliar os deveres da profissão com a família e a maternidade ainda é um desafio, mas elas mostram que é possível superá-lo com planejamento e dedicação.

 “Hoje, a atividade policial se fundamenta basicamente no conhecimento, não existe nenhuma barreira de gênero”, relata a superintendente regional da Polícia Federal, Silvana Borges, 51 anos. Ela conheceu e se aprofundou na atividade de investigação durante os cinco anos que trabalhou como delegada da Polícia Civil de Goiás. Em 1995, tomou posse na Polícia Federal e conta que, nessa época, havia pouquíssimas mulheres na carreira. Ela acredita que a instituição evoluiu com a sociedade e, por isso, a profissão tornou-se mais atrativa também para as mulheres. Em todo o país, existem 182 delegadas que ocupam cargos de chefia na PF e 39 delas estão lotadas no DF. “Aquela imagem de que o policial tem que ser uma pessoa truculenta não tem nada a ver com a realidade. O policial precisa ser educado, polido, inteligente. Estamos aqui para prestar um serviço à sociedade”, explica.

Fernanda Costa de Oliveira, 34 anos, faz parte do grupo de delegadas da Polícia Federal que foram aprovadas no concurso de 2004. Desde pequena, ela teve contato com a carreira, pois o pai era policial. No início da graduação, já tinha escolhido a profissão que seguiria. Hoje, ela é chefe de delegacia e investiga crimes de desvio de recursos públicos. “O que mais me atrai na profissão é que é possível fazer ações que gerem benefícios reais e notórios para a sociedade. O resultado é imediato”, ressalta. Para Fernanda, diferentemente do que ocorre no poder Judiciário, a percepção de justiça no trabalho policial é mais rápida, pois não há tanta burocracia.
http://www.correiobraziliense.com.br

HOMENAGEM A MAIS JOVEM ENFERMEIRA TARAUACAENSE Hanna Paula Wanderley


Uma veia poética me faz lembrar neste momento de alegria que as flores desabrocham na primavera e que tudo tem seu tempo...Lembrei disso tudo pensando em você, lembrei das suas dificuldades no final do primeiro grau e também no segundo; e que você saiu pra prestar o vestibular da (UFAC) Universidade Federal do Acre, seu pai lhe disse:

- Vá com calma, faz o que tiver ao teu alcance, pois Deus está cm você. E Deus o concedeu está grande oportunidade, e isso lhe proporcionou uma hora mágica, por iniciativa própria através do vestibular, você conseguiu ingressar na (UFAC), uma das mais importantes faculdades da nossa região, para cursar a cadeira de Enfermagem, era chegada a sua primavera foi ai que a flor desabrochou. Nesta etapa onde o desempenho e o sucesso dependem do interesse, empenho e iniciativa própria do aluno você se destacou culminando com notas máximas tanto no estágio quanto no Trabalho Final de Graduação, conseguindo assim formar-se com louvor.

Devo salientar que alguns colegas e também seus mestres e grandes amigos, foram muito importantes nesta jornada incutindo a você a confiança na sua capacidade. E assim no seu tempo, sem pressões, e com a consciência do que quer de quem é, e de que tudo foi conseguido com seu próprio esforço, a borboleta está pronta para alçar voou em direção a um brilhante futuro. Você é motivo de orgulho para seu Pai, sua Mãe, Irmãos e de toda a sua família, tanto do lado paterno quanto materno. Parabéns você conseguiu e que Deus te abençoe sempre.

A base da obra está pronta, como toda boa e grande enfermeira, planeje, respire e inicie a jornada para a construção de suas novas etapas. “Pra frente e avante” (citação de seu pai e padrinho Paulinho) 

Texto escrito, com muito orgulho,
Por Paulinho, seu pai.

Estudantes do ensino médio, universitários e escolas podem se inscrever no 9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero até 30/9

Data: 20/08/2013
20/08 - Estudantes do ensino médio, universitários e escolas podem se inscrever no 9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero até 30/9
Saiba mais sobre o concurso no portal www.igualdadedegenero.cnpq.br
Até 30 de setembro, redações e artigos científicos de estudantes do ensino médio, universitárias e universitários sobre gênero, mulheres e feminismos podem ser inscritas em concurso nacional. Escolas com ações em prol da igualdade e do enfrentamento de discriminações também serão reconhecidas 
 
 
Gênero, mulheres, feminismos, relações raciais, geração, classe social e sexualidade. Esses são alguns dos temas que estudantes do ensino médio, graduação, mestrado e doutorado; graduadas e graduados, especialistas; mestras e mestres poderão participar na 9ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. O concurso selecionará, até 30 de setembro, redações e artigos científicos, além de experiências inovadoras de escolas públicas e privadas.  
 
A iniciativa tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão crítica acerca das desigualdades entre mulheres e homens. Os trabalhos que se destacarem receberão premiações, tais como notebooks e equipamentos de informática (para estudantes de ensino médio), bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 
 
Todas as categorias terão inscrição somente pelo portal www.igualdadedegenero.cnpq.br 
 
Ensino pró-equidade - Escolas públicas e privadas de ensino médio, com projetos e ações pedagógicas para a promoção da igualdade entre mulheres e homens, poderão apresentar iniciativas voltadas ao enfrentamento à discriminação racial, étnica e de orientação sexual. Será escolhida uma escola por unidade da federação. 
 
Professoras e professores orientadores e as escolas que tiverem estudantes premiados receberão assinatura anual da Revista de Estudos Feministas e dos Cadernos Pagu.  
 
O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero é uma realização da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCTI/CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e da ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para o Empoderamento das Mulheres e a Igualdade de Gênero. 
 
Recorde de inscrições - A 8ª Edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, ocorrida em 2012, alcançou o recorte de 5.139 trabalhos. Em 2010, foram efetuadas 4.572 inscrições, aumento de 12% no comparativo ao número de participantes da 8º edição.
 
9º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero
Período de inscrições: até 30 de setembro de 2013
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Comunicação Social
Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Presidência da República – PR
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Trabalhadoras domésticas intensificam diálogo com a SPM para garantia de direitos na regulamentação de emenda constitucional.

Data: 20/08/2013
Direção da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio buscam apoio da SPM


Direitos ampliados na regulamentação da Emenda Constitucional nº 72/2013 sobre as trabalhadoras domésticas. O tema esteve em discussão em reunião da direção da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (Contracs) com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).

“Estamos com a certeza de mais uma vitória importante que é a alteração do artigo 7º da Constituição Federal. Nossa expectativa é avançar, a exemplo que foi a aprovação unânime da PEC”, disse Creuza Oliveira, presidenta da Fenatrad. Ela considerou positiva a relatoria do projeto de lei a cargo da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), o que pode colaborar para a “regulamentação dos direitos efetivamente como reparação”.

Com agenda de mobilização em São Paulo, Rio de Janeiro e Acre, a dirigente da Fenatrad aposta no envolvimento da categoria em outras localidades. “Vamos acompanhar todos os passos para que tenhamos vitória. Somos uma das categorias organizadas há 77 anos no Brasil e a que menos direitos tem. É urgente a equiparação de direitos”, completou.

Para a secretária de Políticas de Autonomia Econômica das Mulheres da SPM, Tatau Godinho, o diálogo com as lideranças das trabalhadoras domésticas visa a organizar a agenda de apoio do órgão à categoria. “Essa discussão é proveitosa no sentido de debater com as trabalhadoras domésticas os passos que elas estão pensando dar para aprovação da regulamentação na Constituição Federa”, ponderou.

O encontro teve a presença da coordenadora do Setor de Domésticas da Contracs e integrante da Fenatrad, Valdelice Almeida; da secretária de Mulheres da Contracs, Mara Feltes; e da assessora parlamentar da SPM, Regina Adami. A reunião aconteceu, na última quinta-feira (15/08), em Brasília.

Regulamentação - O Senado aprovou, em 11 de julho, o projeto que regulamenta os direitos de trabalhadoras domésticas. O texto foi elaborado por uma comissão mista de deputados e senadores e recebeu emendas durante a votação no Senado. Atualmente,m segue sob apreciação da Câmara Federal.

Em abril passado, o Senado Federal sancionou a Emenda Constitucional 72, de 2013, que estendeu à categoria já garantidos aos demais trabalhadores, como seguro-desemprego, indenização por demissão sem justa causa, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), salário-família, adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho.

 
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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Métodos Contraceptivos nos Pós- Parto

                                       Métodos Contraceptivos no Pós-Parto
Toda gravidez tem o seu momento certo para acontecer, essa situação é ainda mais delicada quando a mulher acabou de ter filhos.
Cabe ao casal decidir se a hora chegou, já que outro bebê altera totalmente a rotina e precisa de muita dedicação.

Para ajudar a vida de muitos casais, existem métodos para diminuir as chances ou até mesmo nunca mais engravidar. Por isso, preparamos uma matéria especial para você conhecer todos os tipos e o que precisa saber sobre cada um deles.
Temporários ou Reversíveis
Uma vez interrompidos, permitem nova gravidez. Incluem os métodos naturais, de barreira e até mesmo os hormonais.
A amamentação interfere nos sinais indicativos de fertilidade, então o uso de métodos naturais baseados na temperatura basal, no muco cervical e na tabelinha é prejudicado. Se houver menstruação no período, o cuidado deve ser redobrado.
Os métodos de barreira – diafragma e preservativos – não interferem no aleitamento, mas podem provocar incômodos já que a lubrificação vaginal fica reduzida.
Nos métodos hormonais, são permitidos apenas os anticoncepcionais orais à base exclusivamente de progesterona, os injetáveis trimestrais, o sistema intrauterino (SIU) de hormônio e o implante subdérmico.
O anel vaginal, o adesivo e as pílulas combinadas são contraindicados por conter estrogênio, hormônio muito usado em contraceptivos que interfere na qualidade e quantidade de leite.

Definitivos ou Irreversíveis
Métodos para quem tem certeza de que não quer filhos novamente. São eles: a laqueadura, que não interfere no aleitamento, e a vasectomia. Por serem métodos irreversíveis, sua adoção deve ser muito bem analisada.
Agora que você já sabe sobre os métodos contraceptivos, ficou mais fácil escolher se quer ou não engravidar novamente.
Lembre-se: o aleitamento ajuda a impedir uma nova gestação, mas essa proteção só ocorre caso a mulher ainda não tenha menstruado.


Confira os métodos contraceptivos que podem ser utilizados durante o aleitamento.

                                                     Sistema Intrauterino SIU
Sistema Intrauterino (SIU) liberador de hormônio  
Conhecido como DIU de hormônio, é uma estrutura inserida no útero, em formato de T, que contém em sua base vertical um cilindro com o hormônio progestagênio (levonorgestrel), que é liberado gradualmente. Tem alta eficácia, vantagem da praticidade, redução do fluxo menstrual e validade de até 5 anos. Após sua remoção, ocorre rápido retorno à fertilidade.
                                                         Dispositivo DIU
Dispositivo intrauterino (DIU)   
Estrutura em formato de T feita de plástico e cobre que, inserida dentro do útero, dificulta a passagem dos espermatozoides e tem validade de até 10 anos.
Após sua remoção, possui rápido retorno à fertilidade.
                                                          Implante Subdermico
Implante subdérmico  
Trata-se de um bastão de progestagênio implantado sob a pele do antebraço que impede a ovulação por até 3 anos.
Após sua remoção, possui rápido retorno à fertilidade.
                                                              Laqueadura/vasectomia
Laqueadura/vasectomia (irreversível)   
Na laqueadura, as tubas uterinas são bloqueadas, impedindo o acesso do espermatozoide ao óvulo. A vasectomia é uma cirurgia realizada no homem que interrompe os canais deferentes, impedindo que os espermatozoides cheguem à vesícula seminal e saiam com o esperma.
                                                            Injetáveis
Injetáveis   
O contraceptivo injetável trimestral possui apenas o hormônio progestagênio, que é liberado lentamente no sangue. Inibe a ovulação, altera o muco cervical e modifica o endométrio, fazendo com que algumas mulheres parem de menstruar durante o seu uso. Injetáveis mensais não devem ser utilizados durante o aleitamento.
                                                              Minipílula
Minipílula   
A pílula de progesterona, também conhecida como minipílula, protege da gravidez porque modifica o muco cervical impedindo a subida dos espermatozoides para o útero. Sua eficácia está diretamente ligada ao uso correto da pílula.
                                                            Método de amamentação e amenorreia
Método de amamentação e amenorreia   
Trata-se de um método natural. A mulher que amamenta um bebê exclusivamente com leite materno por, no mínimo, quatro vezes ao dia e ainda não apresentou menstruação pode ficar protegida de uma nova gravidez por até 6 meses.
                                                               Camisinha
Camisinha   
Pode ser masculina ou feminina. É considerada um método de barreira, que traz o benefício adicional de dificultar a transmissão de doenças sexuais. Deve ser usada em todas as relações sexuais e em todos os momentos da vida. É descartável e deve ser substituída a cada nova relação sexual. 
                                                                 Diafragma
Diafragma  
Trata-se de uma capa plástica ou de borracha que a própria mulher coloca dentro da vagina, criando uma barreira para a entrada de espermatozoides no útero. O diafragma deve ser retirado após 6 horas desde a relação sexual e não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.  
                                                                       Espermaticida

Espermaticida    
Com um índice de falha que oscila entre 18% e 29%, trata-se de um produto que a mulher introduz na vagina antes de cada relação sexual e cuja ação química mata os espermatozoides. Deve ser usado com a camisinha ou o diafragma para maior eficácia.
                                                                   Coito interrompido
Coito interrompido   
Durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina antes da ejaculação. Não deve ser utilizado como método contraceptivo, pois apresenta um elevado número de falhas.
                                                                   Tabelinha
Tabelinha   
Com índices de falha de 5% a 25%, mulheres com ciclos menstruais regulares devem limitar as relações sexuais ao período não fértil, calculado por meio do intervalo e das janelas de tempo entre as menstruações. Durante o aleitamento, em razão da ausência de menstruação, não deve ser utilizada, pois não há data para prever o período fértil.
                                                                 Método de ovulação
Método de ovulação   
Com níveis de falha entre 3% e 25%, trata-se de um método natural no qual as relações sexuais são mantidas apenas no período em que a mulher não está fértil, quando o muco cervical – secreção eliminada pela vagina – se apresenta mais espesso e esbranquiçado. Muco fluido e transparente, por outro lado, indica período fértil. Se houve menstruação durante o aleitamento, deve ser vista com cautela.