terça-feira, 22 de março de 2016

Ministério libera R$ 4,8 milhões para testes rápidos de gravidez

Ação reforça a atenção e o cuidado do Governo Federal com as mulheres gestantes, facilitando o diagnóstico precoce que também ajuda a detectar ou descartar a presença do vírus Zika.


O Ministério da Saúde acaba de liberar R$ 4,8 milhões para custear testes rápidos de gravidez por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. A ação reforça a atenção e o cuidado do Governo Federal com as mulheres gestantes que vivem nos 5.509 municípios aderidos à Estratégia Rede Cegonha. A autorização dos repasses, que serão pagos em parcela única aos gestores locais, foi publicada no Diário Oficial da União por meio da portaria nº 323.

O teste rápido de gravidez é indicado para mulheres adultas, jovens e adolescentes que apresentem atraso menstrual igual ou superior a sete dias e estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país. “O teste pode ser realizado dentro ou fora da unidade de saúde e, caso a pessoa deseje, um profissional poderá ajudar. O objetivo é respeitar o direito de autonomia e sigilo da mulher, além de fornecer a ela todas as orientações e apoio necessários antes e depois do teste”, explica a coordenadora-geral de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Maria Esther Vilela.

Com os resultados do teste, os profissionais de saúde podem detectar precocemente a gravidez para início do pré-natal em tempo oportuno, identificar situações para uso de anticoncepção de emergência (caso tenha havido relação desprotegida em até cinco dias), orientar sobre o planejamento reprodutivo e acolher as mulheres adultas, jovens, adolescentes e casais que estão em situação de gravidez indesejada. Além disso, é um bom momento para detectar gestação de risco, identificar situações de exposição a infecções sexualmente transmissíveis, HIV e hepatites virais e também para oferecer testes rápidos de HIV e sífilis à mulher e ao parceiro.

ZIKA VÍRUS – Em função dos casos de microcefalia associados ao vírus Zika, o Ministério da Saúde reforça, com os testes rápidos, a importância do diagnóstico precoce de gravidez e as ações de planejamento reprodutivo com o devido acompanhamento pré-natal, essencial para a qualidade de vida da mãe e da criança.

“Iniciar o pré-natal no primeiro trimestre da gestação, de preferência até a 12ª semana, é fundamental para identificar os fatores de risco para favorecer as ações e intervenções adequadas que evitam complicações e protegem a saúde da mulher e da criança neste momento”, destaca o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

No pré-natal, são oferecidos todos os exames, vacinas e acompanhamentos necessários para uma boa gestação, além de ser o momento ideal para investigar sinais de infecção pelo vírus Zika e outras doenças, com os devidos registros na Caderneta da Gestante e no prontuário médico.

No fim de fevereiro, o Ministério da Saúde lançou a nova Caderneta da Gestante, instrumento de acompanhamento do pré-natal dirigido aos profissionais de saúde e mulheres gestantes que usam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento inclui um cartão de acompanhamento do pré-natal para registrar as consultas clínicas e odontológicas, os resultados dos exames e vacinas, entre outras informações. 

Nesta edição, a caderneta traz, entre outras novidades, informações sobre prevenção e proteção contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o chikungunya e o vírus Zika. Estão sendo investidos R$ 3,7 milhões para a impressão de 3,2 milhões de cadernetas e fichas perinatais, instrumento de registo do pré-natal que será anexado ao prontuário da gestante e servirá como espelho da caderneta.

O documento contempla as diretrizes de boas práticas na assistência ao pré-natal, parto e nascimento e as propostas da Estratégia Rede Cegonha, devidamente alinhadas à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Trata-se de um instrumento interativo, que contém espaços para a gestante e seu/sua parceiro/a fazerem anotações e registrarem impressões sobre o momento que estão vivendo, além de ajudar a esclarecer as dúvidas mais frequentes.

Na nova caderneta, os profissionais de saúde podem registrar todos os dados das consultas e informações clínicas da gestante, e será disponibilizada em todos os serviços de saúde que realizam pré-natal pelo SUS no Brasil. Para as gestantes e seus familiares, trata-se de um documento útil, uma vez que traz orientações sobre como será o acompanhamento pré-natal, informações importantes sobre os cuidados na gestação, sinais de trabalho de parto, fisiologia do parto humanizado e cuidados com o puerpério (período de 42 dias após o parto) e amamentação.

REDE CEGONHA – A Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida, tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres,  jovens e adolescentes com a participação de seus parceiros. A iniciativa qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério, além de contribuir para a redução das taxas de mortalidade materna e neonatal. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.509 municípios, alcançando mais de 2,6 milhões de gestantes.


Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde
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Relatora Especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas recomenda maior documentação dos problemas enfrentados pelas mulheres indígenas do Brasil

Relatora Especial concluiu sua missão pelo Brasil em coletiva de imprensa realizada em Brasília no dia 17 de março. Recomendações incluem a necessidade de medidas imediatas para proteger a segurança dos povos indígenas.
Relatora Especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas recomenda maior documentação dos problemas enfrentados pelas mulheres indígenas do Brasil/
Sônia Guajajara, membro do grupo de referência do Projeto “Voz das Mulheres Indígenas”, ao lado da relatora 
Especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli Corpuz
Foto: Amanda Talamonte/ONU Mulheres


*Com informações do UNIC-Rio
Medidas imediatas para a proteção de lideranças indígenas, investigações sobre assassinatos e esforços para superar o impasse nas demarcações de terras são necessárias no Brasil, disse a relatora especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz.

A especialista fez uma visita de dez dias ao país em março a convite do governo brasileiro para identificar os principais problemas enfrentados pelos povos indígenas no Brasil e acompanhar o cumprimento das recomendações feitas em 2008 por seu predecessor James Anaya.
Durante a coletiva, a líder indígena Sônia Guajajara, membro do grupo de referência do Projeto “Voz das Mulheres Indígenas” e Coordenadora Executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), trouxe à discussão a questão da violência enfrentada pelas mulheres indígenas e a necessidade de fortalecer o acesso e a participação política por parte dessas mulheres.
Na ocasião, a relatora citou os casos de violência não só doméstica, mas também estupros consequentes das invasões às comunidades indígenas e destacou a importância de abordar e documentar essas questões. Ela recomendou que as lideranças indígenas e a ONU Mulheres sigam trabalhando juntas na documentação desses casos para que eles estejam devidamente incluídos na pauta política e sejam solucionados.
A ONU Mulheres Brasil coordena o projeto “Voz das Mulheres Indígenas”, em cooperação com a Embaixada da Noruega, com o propósito de apoiar a incidência política das mulheres indígenas. O projeto tem como objetivo identificar uma pauta comum de atuação política, norteando-se por cinco eixos: violação dos direitos das mulheres indígenas; empoderamento político; direito à terra e processos de retomada; direito à saúde, educação e segurança; e tradições e diálogos intergeracionais. O processo de coleta de informações e resposta ao questionário será concluído em 2016.
Acesse aqui a Declaração de Fim de Missão da Relatora Especial da ONU sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Victoria Tauli Corpuz.

Mulheres são qualificadas em construção civil com apoio da SPM

A secretária adjunta de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Neuza Tito, participou do Seminário Mãos à Obra: Mulheres Construindo a Autonomia, na sexta-feira (11/03), em Belém (PA). O evento fez parte do encerramento do Projeto “Inclusão e Igualdade: construindo a autonomia econômica e política das mulheres”, apoiado pela SPM por meio de convênio firmado com o Instituto Vitória Régia, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). 
O projeto teve por objetivo promover ações de qualificação profissional, por meio de cursos na área da construção civil, com base nos princípios da economia solidária, no intuito da geração de trabalho e renda, embasados na afirmação da autonomia econômica das mulheres. O público-alvo eram as mulheres em situação de vulnerabilidade social nos municípios de Ananindeua, Belém, Marituba, Castanhal e Santa Izabel do Pará. 
Foram beneficiadas 473 mulheres, na faixa etária de 18 a 45 anos, prioritariamente, mulheres em situação de vulnerabilidade – mulheres presidiárias, da economia solidária, urbanas e rurais. Além da capacitação, o projeto incluía a apresentação das formadas para empresas e órgãos de intermediação do trabalho.  O nome das participantes foi incluído no Serviço Nacional de Emprego (Sine) e no Centro Profissional Autônomo, do Governo do Pará. Elas também receberam um kit com equipamentos de proteção individual para o início em trabalhos autônomos.  
A participação nos cursos da construção civil foi considerado um marco para na vida das beneficiárias, pois fomentou a participação da força de trabalho feminina em um setor com baixo número de mulheres qualificadas e organizadas para ingressar neste mercado, seja por via formal ou empreendedora, familiar ou coletiva (empreendimentos solidários). 

Comunicação SocialSecretaria de Políticas para as Mulheres – SPM
Contatos: 61-3313-7406 - spmimprensa@spm.gov.br 

NOTA DE REPÚDIO sobre fato envolvendo violência contra a mulher no Café Del Mar MPPI.


O Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid) vem manifestar publicamente seu mais profundo repúdio ao episódio ocorrido no último sábado (19/03/2016), no pub “Café Del Mar”, envolvendo um policial e mulheres que estavam na referida casa de show. Depois de assediar insistentemente uma das garotas e receber várias negativas, o homem sacou uma arma e ameaçou o grupo, chegando a agredir uma delas.
Mais uma vez a sociedade teresinense assistiu a culpabilização da vítima, pois, de acordo com o relato das testemunhas em diversas redes sociais, o acusado de agredir o grupo de mulheres não foi retirado do local. E, por medo, as vítimas se retiraram do local, já que não se sentiram mais seguras e não tiveram apoio dos responsáveis pelo espaço.
O lamentável ocorrido reforça o sexismo e o machismo exacerbado existentes na sociedade, que ainda preserva características patriarcais e enxerga a mulher como mero objeto sexual, uma concepção formulada por uma sociedade que permanece estruturalmente machista.
A busca pela efetivação dos direitos humanos das mulheres tem como imperativo o enfrentamento a todas as manifestações que legitimam, naturalizam ou justificam a violência de gênero. Assim, assediar e agredir uma mulher que se nega a manter qualquer tipo de contato é um desrespeito incalculável e transmite a toda a sociedade que a mulher não é sujeito de direitos, mas sim um objeto que existe para satisfazer as vontades masculinas.
Oportuno lembrar a Convenção de Belém do Pará, que em seu artigo 6˚ indica que “é direito de toda mulher ser valorizada e educada, livre de padrões estereotipados de comportamento e costumes sociais e culturais baseados em conceitos de inferioridade e subordinação”. O Nupevid entende que situações como a que ocorreu na casa de show em questão vão de encontro a esses princípios, na medida em que representam um desvalor à figura da mulher.
Ressalta-se, pois, que o enfrentamento a todo tipo de violência contra a mulher é uma pauta fundamental para a construção de relações sociais mais justas e igualitárias. Dessa forma, reforçamos nosso total repúdio ao ocorrido no pub “Café Del Mar” e reafirmamos o compromisso com o respeito aos direitos humanos das mulheres, espelhado nos projetos desenvolvidos pelo Nupevid e na luta diária pelo reconhecimento da mulher como ser de direitos, no fim das relações de opressão existentes na sociedade e no enfrentamento à violência.
As Promotorias de Justiça do Núcleo de Defesa da Mulher Vítima de Violência, em parceria com outros órgãos e entidades, já estão tomando as medidas administrativas e judiciais cabíveis para coibir atitudes machistas como esta.
Amparo Sousa Paz – Promotora de Justiça e Coordenadora do NUPEVID

quinta-feira, 17 de março de 2016

CNDM comemora 30 anos





O Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) comemorou seus 30 anos de atuação pela afirmação dos direitos humanos das mulheres nos dias 9 e 10 de março, em Brasília (DF). No primeiro dia de comemoração, o colegiado foi recebido pela presidenta da República, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Após o encontro, foram homenageadas dez conselheiras e ex-conselheiras: Ruth Escobar, Jacqueline Pitanguy, Sylvia Venturoli, Herilda Balduíno, Rosiska Darcy, Solange Bentes, Emília Fernandes, Nilceia Freire, Iriny Lopes e Eleonora Menicucci. No segundo dia do encontro, elas se encontraram com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e discutiram a retirada da perspectiva de gênero das atribuições da Secretaria Especial de Politicas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos com a aprovação da Medida Provisória 696/15 e soluções.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Frente parlamentar pelos direitos da mulher é lançada na Câmara dos Deputados


Foi lançada no dia 8/3, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Frente Parlamentar Mista em defesa dos Direitos Humanos das Mulheres. O evento aconteceu no auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados. A iniciativa da frente partiu da deputada Ana Perugini (PT-SP), que afirmou, "a frente nasceu principalmente da constatação de que nós estamos sofrendo, aqui no Congresso e no nosso cotidiano, um retrocesso aos avanços já adquiridos”.
A Senadora Regina Sousa (PT-PI), abriu o lançamento falando sobre a importância da união das mulheres no congresso e a participação dos movimentos sociais, que fortalecem a luta. “Não queremos ter nada dos homens, só queremos igualdade”, finalizou.
Professora Dorinha, umas das coordenadoras da frente destacou a importância de ampliarmos nosso espaço de luta e empoderarmos as crianças, “nosso grande espaço de luta tem que ser na escola, com as crianças. É na escola que temos que discutir. Estamos numa busca por espaço, por respeito, por formação e isso tem que começar cedo”.
Depois da abertura de lançamento, foi aberta uma mesa de debates sobre temas relacionados a mulher. Entre os convidados estavam médicos, sociólogos e representantes feministas. Foram abordados temas como violência contra a mulher, retrocesso das conquistas femininas e direitos da mulher.
Fazem parte da coordenação da frente a senadora Regina Sousa (PT-PI), a deputada federal Professora Dorinha Seabra (DEM-TO) e a deputada estadual Márcia Lia (PT-SP). Também estiveram presentes no evento as deputadas Erika Kokay (PT-DF), Laura Carneiro (PMDB-RJ), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Jô Moraes (PCdoB-MG), Dâmina Pereira (Sem partido-MG), Flávia Morais (PDT-GO), Angela Albino (PCdoB-SC) e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), procuradora da Mulher do Senado.
A instalação da frente parlamentar faz parte da programação do Mês da Mulher, um calendário de atividades do Congresso Nacional.

terça-feira, 8 de março de 2016

Deracre comemora o Dia Internacional da Mulher

Cuidados com a saúde da mulher e violência doméstica foram temas de palestras (Foto: Diego Gurgel/Secom)
       Cuidados com a saúde da mulher e violência doméstica foram temas de palestras 
(Foto: Diego Gurgel/Secom)
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, que é comemorado nesta terça-feira, 8, o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Deracre) realizou durante toda esta segunda-feira, 7, uma extensa programação voltada para as mulheres do órgão.
Instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AC), secretarias de Estado de Saúde (Sesacre) e de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), Faculdade Uninorte, Prefeitura de Rio Branco – por meio da Casa Rosa Mulher – e representantes das franquias Hinode e Mary Kay se uniram para oferecer seus serviços, visando tornar o dia das mulheres mais agradável.
Parcerias são importantes para chamar a atenção a temas voltados à valorização da mulher
 (Foto: Diego Gurgel/Secom)
“Além das comemorações, devemos também refletir sobre a violência e as desigualdades que ainda são vítimas as mulheres da nossa sociedade. Que ações como essas não aconteçam apenas uma vez por ano, e sim que seja uma pauta diária”, destacou o presidente da OAB/AC, Marcos Vinícius Rodrigues.
Palestras sobre violência doméstica, saúde da mulher, cuidados com a pele, assessoria jurídica e exames de PCCU foram disponibilizados.
Gardilene Gurgel, funcionária do Deracre, chamou a atenção para a importância da iniciativa: “Quando as instituições celebram uma data como o Dia Internacional da Mulher, mostram o cuidado com as servidoras, e isso nos enche de alegria. Foram disponibilizados serviços importantes, que muitas vezes não podemos acessar por estarmos em horário de trabalho”, frisou.

Lideranças avaliam Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher

Oficina foi promovida pela SPM em parceria com o Ministério da Saúde, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a ONU Mulheres e integra as atividades para o fortalecimento da implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher Da SEPM
Lideranças avaliam Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher/
Oficina reuniu gestoras e gestores de saúde das mulheres
Foto: SEPM.
Cerca de 50 representantes de movimentos sociais, movimentos feministas e de mulheres das cinco regiões do país estiveram reunidas, segunda e terça-feira (29/02 e 01/03), em Brasília (DF), participando da Oficina de Capacitação no Monitoramento e Acompanhamento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM). Elas expuseram as dúvidas e os desafios que o comitê de monitoramento tem para avaliar e acompanhar o plano de saúde integral à mulher nos estados e municípios.
A reunião foi aberta pela secretária- adjunta de Articulação e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Linda Goulart. “Esse encontro só faz sentido se pudermos aperfeiçoar o que está dando certo e mudar o que não está”, afirmou. De acordo com a Secretária, é muito importante fortalecer as ações voltadas para a saúde da mulher. Entre as participantes, houve consenso de que é necessário fortalecer os movimentos de mulheres para que seja possível fortalecer o monitoramento das políticas voltadas à mulher.
A oficina foi promovida pela SPM em parceria com o Ministério da Saúde, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a ONU Mulheres e integra as atividades para o fortalecimento da implementação da PNAISM e das ações do capítulo 3 (Saúde Integral das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos) do PNPM. As atividades contaram com a participação da ativista pelos direitos das mulheres e uma das fundadoras da Rede Feminista de Saúde, Maria José Araújo, especialista em Saúde Mental Materna e Infantil; e Cecília Simonetti, mestre em saúde coletiva.
Estão previstas outras quatro edições da Oficina destinadas aos Organismos de Políticas para as Mulheres (OPMs) dos municípios com população acima de 50 mil habitantes de todas as regiões do país. A próxima edição ocorrerá nos dias 21 e 22 de março, em Brasília (DF), e contemplará os OPMs das regiões Norte e Centro Oeste.
  

Remut participa de palestra no CREAS


 A presidente da REMUT Socorro Nery agradecer a Coordenação do CREAS Dâmaris Andrade e toda a sua equipe pelo convite para participar de uma palestra para as mulheres Na quinta feira, 3 de março, no Centro Especializado de Assistência Social - CREAS uma agenda de atividades realizada pela prefeitura de TK em comemoração ao mês de março pelo Dia Internacional da Mulher em parceria com os movimentos sociais do município Remut de Tarauacá,SEPMULHERES e CMDM e CMPDM as Vereadoras Janaína Furtado e Maria José Batista. Agradecer a Secretario da Assistência Social Antonio Araujo e parabenizar pelo excelente trabalho as mulheres que necessitam dos serviços




Dia do Voto Feminino no Brasil comemora os 83 anos da conquista

A data foi sancionada muito recentemente, mas o peso é gigante: no dia 24 de fevereiro comemora-se o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. Neste dia, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas assinou a lei que garantia o direito de voto às mulheres brasileiras.
voto-feminino

Foto: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
O decreto foi sancionado depois de muita luta e apelo político, mas veio dividido por partes. O voto permitido no decreto de 1932 restringia-se às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras com renda própria. As barreiras foram totalmente eliminadas somente em 1934. Em 1946, uma nova lei passou a prever a obrigatoriedade do voto também para as mulheres, que até então era um direito, mas não um dever.
Mas, até chegarmos a esses termos, a coisa andou muito devagar. A discussão sobre o voto só chegou ao Congresso brasileiro em 1891, mas foi completamente rechaçada: a maioria dos deputados, alegando a inferioridade da mulher, alertou para um suposto perigo que o voto feminino acarretaria à preservação da família brasileira.
Sufragistas brasileiras: Eugenia Moreyra, Bertha Lutz e Celina Viana. (Fotos: Wikimedia Commons e TSE)
Mesmo com as dificuldades, a luta das sufragistas brasileiras era alimentada pelas companheiras inglesas e americanas. A bióloga Bertha Lutz, um dos maiores nomes na defesa dos direitos políticos das mulheres brasileiras, fundou a Liga pela emancipação Intelectual da Mulher, na década de 1920, com a anarquista Maria Lacerda de Moura. Além dela, Eugenia Moreyra, a primeira jornalista mulher de que se tem notícia no Brasil, era uma sufragista declarada em seus artigos, que continham frases como: “A mulher será livre somente no dia em que passar a escolher seus representantes”.
Curiosamente, cinco anos antes da lei de Getúlio, ocorreu o primeiro voto feminino e a primeira eleição de uma mulher no Brasil, ambos no Rio Grande do Norte. Em 1928, na cidade de Mossoró, Celina Guimarães Viana, de 29 anos, cadastrou-se em um cartório para ser incluída na lista de eleitores das eleições daquele ano. Também naquele ano, uma fazendeira, Alzira Soriano de Souza, foi eleita prefeita na cidade de Lajes, no mesmo estado. Em um caso que gerou repercussão, a Comissão de Poderes do Senado impediu que o voto de Celina fosse reconhecido e que Alzira tomasse posse no cargo.

Programa de Radio Mulher e a Comunidade


Programação show !
Hoje tivemos um bate papo com o Advogado Willian Eleamen falando sobre Lei Maria da Penha....Teremos mais informações no âmbito judicial.Direitos X deveres.Muito bom!

Confraternização da Remut


 



 Vereadora e Remutiense Janaína Furtado




 As homenageadas GARI 


Daiana Araujo Psicóloga na empresa IFAC






























 Presidente do SINTEAC Eurico Paz




 Prefeito Rodrigo Damasceno




 Coral do Ifac











Estimadas REMUTIENSE:

A Rede de Mulheres Tarauacá ( Remut) encerou as atividades do ano de 2015 em grande estilo, promovendo um ato de confraternização com palestras, novas filiações, atividades culturais, sorteio de prêmios e lanche, para cerca de 100 mulheres integrantes do movimento. O evento aconteceu na noite desta segunda feira, 28 de dezembro, no auditório do Centro de Educação Permanente,(CEDUP). 

Ainda contagiada pela alegria e pelo sucesso de nossa confraternização de final de ano (fotos acima), escrevo para registrar que a coerência e a lealdade aos ideais e princípios programáticos da ”Rede de Mulher de Tarauacá!”, construídos de baixo para cima na dura realidade da vida e com o apoio recebido de tantos colaboradores, a cada dia constituem uma referência para mais e mais mulheres tarauacaense.

A REMUT tem desenvolvido um importante trabalho no município na defesa dos direitos das mulheres. A entidade, desde sua fundação em 2000,de a cada dia se vem se fortalecendo por conta de sua atuação na prevenção, combate e enfrentamento da violência contra a mulher, bem como a assistência ás mulheres em situação de violência.

Ao saudar as colegas que integram o “Movimento Mulher- REMUT!” reitero que todas são Coordenadoras do nosso movimento de ordem e podem e devem desde logo difundir nossos ideais e princípios transformadores da REMUT. Logo estaremos confraternizando novamente para debater as grandes fortalecimento  no combate a violência contra a Mulheres.

Mulher: indescritível criatura cuja incansável e inestimável força de viver nos torna insignificante diante dela.

Um Feliz Natal e um Próspero Ano de 2016 para todas e todos os colegas e seus familiares!