quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Misturar químicas, como alisar e tingir, pode causar danos graves ao cabelo.

Especialista indica óleo de argan para hidratar fios tingidos; veja dicas


Mudar o visual é uma constante na vida de muitas mulheres. Alisar, enrolar e pintar o cabelo está entre as principais opções de quem quer renovar a aparência. Contudo, apesar das propagandas que dizem que os alisamentos e tinturas são seguros, é preciso tomar muito cuidado com a mistura de produtos químicos no cabelo.
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A especialista em Tricologia Ortomolecular Sandra Assis Maia, da clínica capilar Alto estima, explica que quem faz relaxamento, progressiva ou trata os cabelos com qualquer outro tipo de química que interfira na estrutura capilar deve tomar muito cuidado.
“Misturar dois tipos de química nos cabelos pode ser muito agressivo aos fios. Por isso, é importante verificar se os componentes químicos são compatíveis entre si. Por exemplo, tioglicolato de amônia e hidróxido de sódio são usados para alisar cabelo, portanto, não é aconselhado misturá-los com luzes, reflexos e até com algumas colorações”, afirma.

Conseqüências

É importante testar a química em uma pequena mecha de cabelo / Crédito: Thinkstock
Segundo a especialista, os cabelos que sofrem lesões químicas podem ficar com aspecto de plástico, quebradiços e podem ocorrer irritações no couro cabeludo, inclusive pequenas feridas e queimaduras.
“Esses problemas acontecem por várias razões, como uso inadequado das químicas, sensibilidade aos ativos da formula e com o uso de mais de uma química no mesmo cabelo”, completa.

Como evitar

De acordo com Sandra, é essencial que os profissionais façam, antes de aplicar o produto, testes em uma mecha pequena. “Deve ser feito sempre antes de qualquer procedimento químico para saber se o cabelo tem ou não condições de suportar a química”, diz.
Pessoas que fazem tratamentos químicos frequentemente devem hidratar os fios pelo menos uma vez por semana. Além disso, Sandra indica o óleo de argan e o de abacate para promover a anti-oxidação dos fios. “Eles possuem alto teor de vitamina A e vitamina E, que possui ação antioxidante e combate os radicais livres, além de outras vitaminas como B1 e B2”, completa.




terça-feira, 21 de janeiro de 2014

UNIFESP INVESTIGA COMPLICAÇÕES EM GRÁVIDAS COM SOBREPESO


Uma pesquisa da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) investiga as causas de mulheres com sobrepeso desenvolverem diabetes gestacional e pré-eclâmpsia (pressão alta) durante a gravidez com mais frequência que as mais magras. O estudo visa a ajudar os médicos a identificar mais precocemente os problemas na gestação antes que eles apareçam, além de melhorar o tratamento.
Segundo Silvia Daher, coordenadora do Laboratório de Obstetrícia Fisiológica Experimental da Unifesp, as primeiras descobertas do estudo, que começou por volta de 2010, estão ligadas a duas substâncias produzidas principalmente por tecido adiposo, aquele que aumenta conforme a pessoa engorda.

Descobriu-se que a substância adiponectina, responsável pela diminuição da glicemia, estava presente em menor quantidade nas mulheres com sobrepeso. Isso significa que esse grupo tem mais chance de aumento da glicemia. “Assim, pode-se ter mais inflamação”, explicou Daher.
Outra substância investigada foi a leptina. A pesquisa constatou que ela estava presente em maior quantidade entre as mulheres com sobrepeso. “Apesar de ser inicialmente definida como hormônio da saciedade, quando aumenta demais [a leptina] não tem mais esse efeito. Mexe nos mecanismos imunológicos e piora toda a inflamação e resistência à insulina”, afirmou a pesquisadora.
De acordo com Silvia, a mulher com sobrepeso tem IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 25 e, a partir de 30, é considera obesa. O sobrepeso duplica a chance de desenvolvimento da pressão alta na gravidez. “A mulher tem mais chance de ser uma hipertensa [posteriormente à gravidez] e a criança também sofre problemas. É causa de morte materna e de óbito fetal, um problema bastante grave”.
O sobrepeso ainda restringe o crescimento do bebê, fazendo com que ele nasça abaixo do peso. Silvia explicou que, nesses casos, há mais chance de parto prematuro.
As mulheres com sobrepeso têm também quatro vezes mais chance de desenvolver diabetes gestacional, ou seja, caso em que a doença se manifesta mesmo que a paciente nunca tenha sido diagnosticada com diabetes antes. Segundo a pesquisadora, há também risco de que a gestante passe a ter diabetes tipo 2 após o nascimento da criança.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

TPM

·         O QUE É?
·         TPM


A TPM ou Síndrome pré-menstrual é o período cíclico que precede a menstruação. Nesse período, podem aparecer sintomas psíquicos e físicos, que geralmente desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual. Em algumas mulheres, a TPM pode desaparecer somente com o fim do fluxo.
A principal causa da TPM é a influência hormonal feminina durante o fluxo menstrual, que interfere no sistema nervoso central. Parece haver íntima relação entre os hormônios sexuais femininos, as endorfinas (substâncias naturais ligadas à sensação de prazer) e os neurotransmissores, tais como a serotonina. É importante ressaltar que essa síndrome acompanha a menstruação normal da mulher.
Fontes:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Síndrome pré-menstrual. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.69. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.


·         SINTOMAS



SINTOMAS

Os sintomas na TPM podem ser físicos ou emocionais causando desconforto na mulher. As principais características são:
Sintomas Emocionais:
  • Depressão;
  • Vontade de chorar;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade;
  • Insônia;
  • Fome em excesso ou falta de apetite;
  • Sonolência;
  • Dificuldade de concentração;
  • Cansaço.
Sintomas Físicos:
  • Dor de cabeça;
  • Acne;
  • Aumento de peso;
  • Inchaço nas mamas;
  • Dores osteomusculares;
  • Distensão gasosa.
Para caracterizar a TPM não é necessária a ocorrência de todos esses fatores, que devem desaparecer com o fluxo para serem chamados de síndrome pré-menstrual.
Fontes:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Síndrome pré-menstrual. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.69. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.
  

·         TRATAMENTOS E CUIDADOS


TRATAMENTOS E CUIDADOS

Por se tratar da TPM, não existe um tratamento específico, já que os sintomas variam muito de intensidade para cada mulher. Entretanto, há medidas que aliviam os sintomas.
O melhor caminho para o tratamento da TPM é consultar um médico ginecologista e descrever para ele todos os sintomas que a mulher sente antes e depois da menstruação. O melhor medicamento é o que, sozinho ou associado, reduza os sintomas.
Como essa síndrome está ligada à ovulação, muitas mulheres podem se beneficiar do uso da pílula anticoncepcional, que suspende a ovulação. Nos Estados Unidos, a FDA (Órgão Regulatório dos Estados Unidos) aprovou a pílula com drospirenona e etinilestradiol, para mulheres que têm sintomas de TPM e desejam anticoncepção hormonal.
Já nos casos graves de síndrome disfórica pré-menstrual, é necessária uma medicação mais específica. Atualmente, o tratamento usado com melhores resultados são os antidepressivos. Estudos recentes mostram que essa medicação usada na menor dose possível e durante a fase de tensão pré-menstrual tem melhorado muito a qualidade de vida das mulheres que experimentam essa disfunção. Também nesses casos a pílula anticoncepcional com drospirenona e etinilestradiol pode ser usada.
Resultados não cientificamente comprovados mostram que a vitamina B6 (piridoxina), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser usados na melhora dos sintomas. Outro medicamento é o ácido gama linoleico, que é um ácido graxo essencial e pode ser encontrado no óleo de prímula.
Existem advertências sérias do FDA americano a respeito de medicações alternativas naturais e de possíveis efeitos colaterais graves, portanto, esse ou qualquer outro medicamento, mesmo que “natural”, só deve ser usado mediante prescrição médica.
Fonte:  Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
  
·         CONVIVENDO


CONVIVENDO

Para muitas mulheres, a TPM pode atrapalhar as tarefas diárias, sejam profissionais ou pessoais.  Para amenizar os sintomas da TPM, sugerimos as seguintes dicas:
  • Realize atividades que proporcionem bem-estar, como passear no parque;
  • Faça uma atividade física. Pode ser uma caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis. Isso ajuda a reduzir a tensão e a melhorar a autoestima;
  • Evite agendar compromissos importantes para os dias que antecedem a sua menstruação;
  • Procure cuidar de seu corpo, mesmo que você não vá sair de casa. Isso também ajuda a elevar a sua autoestima;
  • Afaste os pensamentos negativos, seja otimista e mentalize coisas boas;
  • Procure fazer uma alimentação balanceada com verduras, frutas e legumes;
  • Diminua o sal. Ele ajuda a desencadear os inchaços, pois contribui na retenção de líquidos;
  • Redobre os cuidados com a pele. O aumento de oleosidade da pele e surgimento de acnes está relacionado com esse período. Por isso, a boa alimentação é fundamental;
  • Evite o consumo excessivo de carboidratos e açúcares, como doces, chocolates e amendoim.
Fonte:  Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/tpm/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Pedras nos rins são mais comuns no verão. Entenda a doença e tratamento

Problema causa dores fortíssimas e pode levar à perda dos rins nos casos mais extremos.



No verão, a incidência é 20% maior, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Isso porque, durante o calor, suamos mais e, conseqüentemente, urinamos menos. “Com as temperaturas elevadas, transpiramos mais, e a ingestão de água nem sempre compensa a perda de líquido no organismo”, explica o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da SBN. Com isso, a urina fica concentrada na bexiga, e as substâncias que normalmente são excretadas ficam retidas e acabam formando as pedras.
Estima-se que 15% da população mundial sofra da doença. No Brasil, o número varia entre 5 e 12%, sendo que os homens entre 20 a 40 anos de idade são os mais atingidos. A taxa de reincidência do cálculo renal é bastante alta (de 80 a 100%), e, em metade dos casos, existe histórico da doença na família.
No verão, incidência da doença é 20% maior. Consumo adequado de água é fundamental para a prevenção (Thinkstock)

Riscos

Além da dor aguda, a pedra nos rins está associada ao desenvolvimento de doenças crônicas bastante frequentes, como a hipertensão arterial, o diabetes, a síndrome metabólica, doenças cardiovasculares como o infarto agudo do miocárdio e a insuficiência renal crônica, que pode levar à perda dos rins. O cálculo renal apresenta alta taxa de recorrência (de 80% a 100%) e a história familiar está presente em torno de 50% dos casos.

Diagnóstico e tratamento do cálculo renal

Dor súbita no dorso ou sangue na urina são sintomas sugestivos de cálculo renal. Ao apresentar estes sinais, o paciente deve procurar um médico imediatamente. “Para o diagnóstico, utilizamos exames de imagem e dosagens sanguíneas e urinárias de substancias como o cálcio, ácido úrico, oxalato, citrato, sódio, potássio e magnésio, entre outros. Esses métodos oferecem informações importantes sobre o tamanho e localização das pedras e as alterações do metabolismo responsáveis pela sua formação”, afirma o especialista.
Uma vez diagnosticada a pedra nos rins, serão recomendadas mudanças na alimentação, além de medicações específicas. As indicações incluem o aumento na ingestão de líquidos, a redução no consumo de sal, carne vermelha e gorduras, o controle do peso e a prática regular de exercícios físicos. Além disso, o paciente não deve fumar e precisa controlar a pressão arterial e o diabetes.
“Curiosamente, apesar de a maioria dos cálculos serem compostos por cálcio e surgirem devido ao excesso deste componente na urina, não há necessidade de restringir seu consumo na dieta”, afirma Dr. Daniel. “A restrição, aliás, pode ser prejudicial. Se a pessoa já está perdendo cálcio em excesso na urina e não o repõe com a dieta, seu organismo vai buscar o cálcio de que precisa nos ossos, podendo levar à osteoporose precoce”, alerta. Segundo ele, o único cuidado deve ser quanto ao consumo de suplementos de cálcio, principalmente em jejum, já que eles podem aumentar o risco de pedra nos rins.

Pedra nos rins pode ser identificada por meio de exame de imagem (Thinkstock)

Prevenção

O consumo adequado de água é o primeiro passo para afastar a doença, especialmente no verão. Ingira, no mínimo, 2 litros por dia.
“À noite, a formação do cálculo é mais comum, uma vez que as pessoas seguram mais a urina e o acúmulo de cristais aumenta. Por isso, é fundamental beber água também nesse período”, alerta Dr. Daniel.
Outra medida importante é evitar o excesso de vitamina C e optar por uma dieta rica em fibras e frutas, especialmente as cítricas, como a laranja e o limão.
As dietas ricas em sal, proteínas, frutose e açúcares são fatores de risco e devem ser evitadas.
Quem já apresentou a doença uma vez na vida deve procurar um especialista e avaliar as opções de prevenção. “O médico irá avaliar as funções metabólicas para ver se é necessário ou não abrir mão de algum medicamento”, esclarece o especialista.