sexta-feira, 4 de novembro de 2016

CORTES DE CABELO PARA O VERÃO 2017

Especialista do Image Hair Studio revela ao VilaMulher quais os principais cortes de cabelo para o verão 2017 e as famosas que já adotam os estilos.
Cortes de cabelo 2017
Sheron Menezzes e Juliana Paes usam e abusam das tendências de cortes de cabelo 2017

Com os dias quentes nas principais capitais do país, já está claro que o verão 2017 vai vir com tudo e as tendências de moda e beleza já batem à porta. E como toda mulher curte andar na moda, os cortes de cabelo que vão ser tendência para os dias de calor na temporada de verão 2017 não podem passar em branco. 

Pensando nisso, o hairstylist do salão Image Hair Studio, Bony Silva, listou as tendências que as famosas já estão lançando por aí para ninguém errar no look. Anote ainda dicas do que as mulheres podem apostar como propostas de corte e cor para o verão? 2017, seja ela adepta das madeixas? crespas, onduladas, cacheadas, curtas, longas ou médias! 

Cabelos curtos: tendências para o verão 2017

Juliana Paes cabelo corte de cabelo curto

O corte assimétrico está bombando para a nova estação. O corte é feito em camadas com uma lateral mais alongada que outra. Despojado, prático e feminino, o corte vai chegar com tudo. É ideal para as mulheres que são cheias de personalidade. 
Outra opção que será tendência é o pixie cut, no estilo “joãozinho”. O corte é ousado e quebra a ideia de corte masculino, deixando muitas mulheres com um visual mais sexy e jovial. 
Claudia Abreu e Sophia Abrahão corte de cabelo curto
Sophia Abrahão e Claudia Abreu apostaram nos cortes curtos.
Veja a opinião do hairstylist:
“Se você, que está confiante em entregar as suas madeixas sem medo às tesouras, os curtinhos assimétricos e os curtos com franja lateral estarão novamente entre os cortes mais pedidos de 2017. Uma das apostas é o pixie cut com fios ?bem curtos, desfiados e franjas laterais. Ele vem para te inspirar. A finalização pode ser de acordo com a textura do cabelo e comprimento dos fios. Franjas escovadas, brilho molhado com auxílio de pomadas ou gel, difusor, basta você se jogar nesse visual moderno”. 

- Cabelos médios: tendências de cortes para o verão 2017

Camila Coutinho, Camila Coelho corte médio
Camila Coutinho e Camila Coelho apostam no corte de cabelo médio

O long bob continua a ser o queridinho da próxima estação. Deixando o visual romântico e o cabelo com movimento, o estilo é uma opção para quem não quer deixar os fios tão curtos. 
Confira o que o Bony falou sobre a tendência: 
“Nesse ano de 2016, quem veio para fazer a cabeça das famosas e de todas foi o long bob. E se você não foi adepta da febre, mas ficou com aquela vontade, calma que ainda dá tempo de se jogar nessa tendência. O queridinho da mulherada ainda vem com tudo na próxima estação. O corte é ideal para você que está disposta a investir em uma mudança no visual, mas não está disposta a radicalizar. O comprimento fica entre a altura da clavícula ou encostando no ombro, com parte frontal levemente mais alongada, podendo ser personalizado para todos os formatos de rosto e texturas de cabelo. Um dos principais pontos a favor desse corte é a versatilidade, adequando-se as inúmeras variações. A manutenção para você estar com seu long bob sempre em dia é a cada 6 ou 8 semanas”.  

- Cabelos longos: tendências de cortes para o verão 2017

cabelo longo corte 2017
Cleo Pires e Sarah Jessica Parker com corte de cabelo longo

Para esse verão, as ondas estão dispensadas para dar lugar à tendência dos cabelos retos e lisos. O segredo desse corte é deixar sempre o cabelo bem cortado e cuidado. Para não sofrer com o calor, o penteado que também está vindo como moda vai te salvar: é o rabo de cavalo baixo.  
Veja as opiniões do hairstylist: 
“Na próxima estação, os longos vêm de cara nova. A ideia é que eles venham abaixo do busto e tenham leves camadas, deixando as pontas mais leves e com menos volume, algo que remeta aos cabelos do fim da década 60. Invista em protetores térmicos se você é adepta de calor (secador, chapinha, babyliss) para imprimir um styling aos fios”. 
cabelo longo crespo corte 2017
Sheron Menezzes e Solange Knowles usam o corte de cabelo longo
O especialista diz ainda que independentemente da escolha, o volume não pode ser deixado de lado. “Antes temido pela mulherada, hoje ele vem imprimindo sensualidade e personalidade. Para os cabelos cacheados ou crespos, invista nos repicados na altura dos ombros e acima do busto, dando forma e movimento. Não esqueça de ter sempre a mão máscaras hidratantes e leave-in, eles vão te proporcionar?um visual saudável e com balanço” recomenda Bony. 

- Tendência de cores de cabelo para o verão 2017

cor de cabelo verão 2017 Ciara

Para as cores das madeixas, a tendência será inspirada na super tendência do momento em make-up. “Essa técnica consiste em um jogo de luz e sombra para criar profundidade, trazendo pontos de luz em determinadas áreas do rosto e comprimento das madeixas. Com fundos cada vez mais naturais e sombreados com micro mechas, os cabelos são adequados a diferentes formatos de rosto, com intuito de imprimir luz em pontos específicos”, explica o cabeleireiro do Image Hair Studio. A técnica pode ser adequada a qualquer tipo de rosto ou cabelo. 
Para finalizar, lembre-se de sempre procurar um especialista para realizar seu corte de maneira segura e que não cause danos aos fios. 

Estar acontecendo o III Encontro Mundial dos Movimientos Populares

III Encontro Mundial dos Movimentos Populares acontece de 2 a 5 de novembro de 2016

Com a participação de 170 delegadas e delegados  de 65 países, movimentos populares em que se organizam trabalhadoras e os trabalhadores da economia popular, do campo e diversos setores que representam os excluídos da sociedade; convidado pelo Papa Francisco, começa  a partir desta quarta-feira, 2 novembro ate Sábado, 5, o III Encontro Mundial dos Movimentos Populares no Vaticano.
 
Nos quatro dias do Encontro,  serão debatidos  os diferentes eixos que historicamente  vem marcando o evento e representam preocupações latentes tanto para os movimentos populares como para o Papa Francisco: Terra, Teto e Trabalho
 
Neste Encontro se abrirão novas discussões, ampliando as perspectivas de análise e trabalho sobre  Povos e Democracia, Território e Natureza e Refugiados e Desalojados do mundo, com o objetivo de ter novas ferramentas, reforçadas pela visão própria dos protagonistas destes problemas.
 
Segundo Juan Grabois, da Comissão Organizadora EMMP, “há um grande número de organizações que estão integradas e organizadas pelos excluídos e que não estão resignados a miséria imposta a eles e resistem com  solidariedade ao paradigma tecnocrático atual. O diálogo entre nós e a igreja tem o objetivo de acompanhar, incentivar e visibilizar esses processos que surgem das  bases populares. “
 
Em função dos eixos que estruturam o Encontro diz: “3-T continuam a ser o coração dos  nossos Encontros; direitos estão sendo violados por um sistema injusto que deixa milhões de camponeses sem terra, famílias desabrigadas e trabalhadores sem direitos. Por isso os principais protagonistas de nossos Encontros são os três principais setores sociais mencionados, marginalizados do campo e da cidade. “
 
O Panel de Abertura acontecera o dia 2 de Novembro as 14:00hs pelo Comité de Organização; Card. Peter Turkson, Consejo Pontificio de Justicia y Paz – Vaticano; João Pedro Stédile, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) – La Vía Campesina – Brasil; Juan Grabois, Movimiento de Trabajadores Excluidos (MTE) – Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP) – Argentina; Jockin Arputham, National Slum Dwellers Federation of India – Slum Dwellers International (SDI) – India; Xaro Castelló, Hermandad Obrera de Acción Católico (HOAC) – Movimiento Mundial de Trabajadores Cristianos (MMTC) – España. O intercâmbio das delegações participantes será concluído no dia 5 de novembro quando, em diálogo com o Papa Francisco, se apresentará o documento final com as propostas do Encontro.
 
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Contato de imprensa:
Gerardo Gamarra +55 11 97273 7742 (Brasil)
Gabriela Bonus  +39 327 422 5455 (Italia)/ +54911 32669917 (Argentina)
 
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

No Rio, ONU Mulheres promove debates sobre gênero, racismo, maternidade e tecnologia

Evento ‘Por um Planeta 50-50 em 2030: Mulheres do Amanhã’ reuniu ativistas, pesquisadoras e ‘youtubers’ para uma tarde de debates sobre a condição atual da mulher no Brasil. Entre as convidadas, Djamila Ribeiro, Helen Ramos, do canal HelMother, Kenia Maria, da página ‘Tá bom pra você?’, e Monique Evelle, do Desabafo Social

No Rio, ONU Mulheres promove debates sobre gênero, racismo, maternidade e tecnologia/
Kenia Maria conduziu as atividades do ‘Planeta 50-50’ e criticou sub-representatividade de negros e mulheres na TV e na publicidade

Ativistas, pesquisadoras, blogueiras, “youtubers” e artistas agitaram o Museu do Amanhã, na última sexta-feira (28), para celebrar o empoderamento feminino e questionar estereótipos que afetam negativamente as mulheres. Organizado pelo centro cultural, pela ONU Mulheres e outros parceiros, o evento “Por um Planeta 50-50 em 2030: Mulheres do Amanhã” debateu obstáculos ainda existentes à igualdade de gênero.
A pesquisadora em filosofia política e secretária-adjunta da pasta municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Djamila Ribeiro, alertou que “não se pode pensar gênero sem pensar raça”. “Nos últimos dez anos, aumentou em 54,8% o assassinato de mulheres negras”, disse.
No Rio, ONU Mulheres promove debates sobre gênero, racismo, maternidade e tecnologia/
Djamila Ribeiro, secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
A especialista criticou o racismo institucional que atravessa a sociedade brasileira e faz com que pessoas negras se sintam “inadequadas” em determinados espaços — de ensino, lazer e tomada de decisão — majoritariamente ocupados por brancos.
Ressaltando que no Brasil mulheres afrodescendentes vivem em contextos com os piores Indicadores de Desenvolvimento Humano (IDH) e enfrentam as maiores taxas de violência e também de mortalidade materna, a ativista afirmou que “nenhuma luta séria no país pode existir sem ter a questão racial como um nexo prioritário porque a gente está falando da maioria da população”.
Discriminação e machismo fizeram com que ela passasse grande parte da sua vida com receio de expressar suas opiniões e de se relacionar com os outros. “Racismo não é bullying. Relacionamento abusivo não é prova de amor. Eu nunca fui tímida, fui silenciada”, disse.
Racismo não é bullying.
Relacionamento abusivo não é prova de amor.
Eu nunca fui tímida, fui silenciada.

Monique lembrou ainda que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking global de feminicídio e que, por dia, 13 mulheres são mortas violentamente no país. “Até o final da minha fala, daqui a dez minutos, uma mulher terá sido estuprada”, alertou.
Ivo Herzog, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, chamou atenção para o papel da educação na eliminação da violência. Segundo o especialista, escolas não devem apenas alfabetizar ou ensinar estudantes a fazer conta. Centros de formação devem difundir direitos humanos.
No Rio, ONU Mulheres promove debates sobre gênero, racismo, maternidade e tecnologia/
Ivo Herzog, diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog

“A gente tem que trabalhar com a criança, desde a creche, o ensino fundamental, para ela entender a riqueza que é a questão da diversidade, a questão do respeito. Entender que a pessoa que é diferente por gênero, religião, raça, cor, isso é uma coisa que agrega à comunidade dela”, afirmou. “A gente não tem que ter medo de nenhuma educação.”
O evento no Museu do Amanhã foi realizado pela ONU Mulheres em parceria com o Twitter, a agência Heads e o Grupo Boticário. A tarde de conversas teve ainda apresentações da artista Adriana Rolin e do bloco do Carnaval carioca, Mulheres Rodadas. Celebrações foram encerradas com show da cantora Hananza.
Mulheres e negros sub-representados na publicidade - Durante o evento, a agência de publicidade Heads divulgou dados sobre a representação da mulher e do negro em campanhas brasileiras.
Analisando pouco mais de 8 mil filmes publicitários exibidos em canais de televisão, a empresa descobriu que apenas 26% deles tinham mulheres como protagonistas. Oitenta e quatro porcento dessas personagens eram brancas e apenas 12% eram negras.
Quando homens eram as figuras centrais dos anúncios — em 33% dos casos analisados —, apenas 7% eram afrodescendentes. Nas outras peças publicitárias estudadas, os personagens eram ou os próprios produtos ou a sociedade em geral ou grupos com homens e mulheres.
A atriz Kenia Maria, que conduziu as atividades do “Planeta 50-50”, lamentou a ausência de determinados grupos na TV brasileira, meio de comunicação ao qual 97% da população tem acesso. “Eu nunca vejo famílias negras ou gays em comerciais de margarina por exemplo”, disse.
Para ela, empresas devem estar atentas à falta de diversidade, pois a representatividade é boa para as sociedades e também para os negócios. Com apoio da família e amigos, Kenia criou uma página no YouTube — o “Tá bom pra você?” — onde recria comerciais para dar visibilidade aos afrodescendentes brasileiros e criticar padrões publicitários hegemônicos.
Maternidade – A também “youtuber” Helen Ramos, do canal HelMother, discutiu como os estereótipos de gênero são perpetuados pela educação que mães, pais e pessoas próximas dão a crianças em casa.
“Desde pequeno, os meninos são ensinados que eles não podem ser sensíveis, que eles têm que fazer algum esporte, e as meninas, que elas têm que brincar com coisas rosas, serem princesas”, disse a blogueira que é mãe de Caetano, de apenas dois anos de idade.
“Você conhece um super-herói que não seja fortíssimo, ou que não caia numa luta, numa batalha? A gente tem algum super-herói que cai no choro, que é sensível, que o super-poder dele é estudar ou ajudar a mãe?”, questionou.
Em sua página no YouTube, Helen mostra como a romantização da maternidade acaba tornando invisíveis os problemas enfrentados por mães e gestantes durante a criação dos filhos.
“Eu queria que as pessoas entendessem que, ao se falar sobre isso, não é porque você está com depressão ou porque você não gosta de ser mãe. Não, eu amo o meu filho, mas é preciso trazer à tona os problemas, as dificuldades da maternidade para que, assim, as pessoas tomem consciência e possam ajudar”, explicou.
Empreendedorismo na tecnologia - Outra participante do “Planeta 50-50”, a jovem Kamila Brito apresentou o projeto Barco Hacker, liderado por ela e outras mulheres para levar capacitação tecnológica a comunidades ribeirinhas vivendo em ilhas e regiões afastadas da vida urbana na Amazônia.
No setor de tecnologia, “existe o machismo, existem os eventos que você vê (serem compostos por) 100% homens palestrando”, lembrou.
Kamila contou que já foi demitida de alguns empregos por coordenar o Barco Hacker, mesmo se envolvendo com a iniciativa apenas nos finais de semana e fora do horário de trabalho. A empreendedora afirmou que não desistiu do projeto, pois não queria abrir mão do compromisso de empoderar as pessoas.
Segundo a criadora do Barco, a igualdade de gênero começa com o acesso à informação. “E hoje em dia, o principal canal de informação é tecnológico, então não tem como você desvincular essas áreas.”