quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Entro de Apoio ao Surdo celebra dez anos de atuação no Acre

Por Astorige Carneiro em 24/07/2015 - 4:23 PM

Intérpretes possibilitam a comunicação entre surdos e ouvintes (Foto: Astorige Carneiro/SEE)

Inaugurado em 2005 para atender a comunidade surda do Acre, o Centro de Apoio ao Surdo (CAS) completa dez anos de ações no Estado, celebrando o trabalho dos funcionários e garantindo que as pessoas atendidas na instituição conquistem e exerçam seus direitos na sociedade.
A política educacional do centro, parte da educação especial da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), estimula a socialização e a inclusão da comunidade surda, realizando atividades que beneficiam 180 surdos integrados à rede pública de ensino em 48 escolas, além dos membros da comunidade em geral que necessitam do apoio institucional que o CAS oferece.
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Em todo o Acre, mais de cem intérpretes exercem a função de comunicar ouvintes e surdos por intermédio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), contando com apoio das Salas de Recursos Multifuncionais, espaços equipados para atender os alunos com necessidades especiais nas escolas acreanas.
Lindomar Torres, uma das três primeiras intérpretes do Acre, relembra que, há 14 anos, apenas três escolas contavam com o apoio para os alunos surdos. “É gratificante ver os frutos do trabalho que a educação vem realizando pela comunidade surda. Nosso trabalho vai além de garantir a boa educação: nós nos tornamos parte de uma ação social”, explica.

Socorro Rodrigues, coordenadora do CAS (Foto: Edna Medeiros/Secom)
CAS também oferece cursos de Libras para todos os membros da comunidade que desejam aprender a linguagem de sinais, além de também ofertar há um ano os serviços da Central de Interpretação de Libras (CIL), garantindo o acesso irrestrito das pessoas surdas aos serviços públicos, com atendimento presencial e online.

Socorro Rodrigues, coordenadora do CAS, reforça a importância do apoio familiar para a interação positiva da pessoa surda com a sociedade ouvinte. “Existem barreiras difíceis de transpor impostas pelas próprias famílias dos surdos. Com os intérpretes e a vontade de aprender, conseguimos quebrar esse distanciamento”, afirmou.

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